terça-feira, 3 de novembro de 2009

A bela Barcelona Apocalíptica

Barcelona, uma das várias cidades-paixão da minha vida ( as outras são o Rio, Nova Iorque, Veneza , Bangkok e, claro, Lisboa).




A bela metrópole catalã destruída por uma qualquer catástrofe natural, ou talvez não.

No meio de um cenário dantesco,
vê-se a estátua de Colón...






As ervas ocupam os edifícios criados pelo genial Gaudi, o Paseo de Gracia transforma-se numa selva voraz...








A imaginação delirante de Albert Punti Culla criou estas imagens que lembram o Apocalipse, mas não deixam de ter beleza...

5 comentários:

  1. Belíssimas imagens!
    Mesmo sem a imaginação de Albert Culla Barcelona parece o reflexo de uma cidade no corpo bojudo de uma garrafa ou de um copo. A obra de Gaudi, lindíssima, dá-me sempre essa sensação.
    E Apocalipse não é obrigatoriamente mau...pode ser só o desconhecido, a mudança!

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  2. Opiniãozinha aqui, a C. que me desminta na medida em que estivémos lá ao mesmo tempo...

    . Barcelona é um encanto. Tudo. Os candeeiros de iluminação pública do Passeig de Gràcia (Puig i Cadafalch), a bruta loja da Virgin que tinha tudo na Plaça de Catalunya, o Palau de la Music (tenho ideia que a Dolores Pradera dedicou "Maria la portuguesa" ao Luís Figo que estava umas filas para trás de nós, e era um ídolo naquela cidade e naquele tempo, confirmas C. ? )

    . As Ramblas. Os restaurantes, as lojinhas, os cafés, aquela espécie de bares onde têm 50 marcas de cava para uma provar, são de uma pessoa se perder.
    Depois as ruinhhas laterais, como Carrer de Porta Ferix, onde havia livros de arte da Taschen por tuta e meia.... e muitas outras coisas.

    . A praça Colón, com uma enorme avenida, que ia desembocar no nosso hotel na Ciutadella (já cá volto) e que tinha um restaurante a imitar um barco desenhado por aquele gajú que fez o símbolo para os jogos olímpicos lá deles.

    . Até mesmo os arredores eram um encanto.


    No meio disso tudo, até o Gaudí quase passa despercebido (para além do que é conhecido, há um hotel muito bonito feito por ele no Barri Chino, subindo as ramblas, à esquerda.


    E há muuuito mais.
    Barcelona é a cidade que eu gostava que Lisboa fosse, e nós devemos a nossa existência como país aos catalães --- isso não sei se foi boa ideia, mas enfim, tá feito... --- porque eles tiveram o bom gosto de se revoltar contra Felipe IV (III daqui) por volta de 1640.
    A Ciutadella (um forte com um parque lá dentro, hoy dia) foi a última coisa a ser arrasada pelos castelhanos, e nós safámo-nos.

    Salut i força al canut!, Barcelona é muito mais que uma canção com o Mercury e a Caballé, é um estilo de vida.

    Adorei a cidade e percebo porque é que eles não gostam assim tanto de Madrid, que não tem metade do interesse.

    :-)

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  3. O gajú, como tu dizes, é o Javier Mariscal, autor do Cobi, a mascote para os JO de Barcelona, de 1992.
    Na altura, deu muita polémica a escolha, mas o tempo veio provar que Mariscal é um dos fortes talentos, e são tantos, da magnífica Catalunha.
    O restaurante era o Gambrinus ( a última vez que fui a Barcelona, no ano passado, já não existia) e tinha como símbolo uma gigantesca lagosta em metal, ao estilo Mariscal. Todas as cadeiras eram diferentes, criadas pelo designer e, também elas, em metal.

    ...Solamente mis dos pesetas!!!

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  4. Thanks pelo update G. , é isso mesmo.

    Os catalães são tão elegantes que até têm uma palavra lá na língua deles, sigalot (salvo erro...) para significar uma outra que em castelhano é carajillo , ou lá por aí.

    :-)

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  5. Ia-me esquecendo:

    Só para me "confrontar" contigo G. , e apenas (ou quase) de país a país...

    (e estamos a brincar, não há "confronto" nenhum...)

    As cidades-paixão da minha vida:

    Fico contigo com Lisboa, Rio e Barcelona.

    Troco-te NYC por S.Francisco, Veneza por Firenze, e Bangkok... aí já é mais complicado e mais longe, mas okies, por Goa (Índia).

    :-)

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