sexta-feira, 17 de outubro de 2008

BB, o meu primeiro Amor...no Cinema

O primeiro filme que vi para 18 anos, foi no antigo Cinema Liz( que depois foi o Roxy, e agora é um edifício de escritórios, ali aos Anjos) e chamava-se E Deus criou a Mulher...
Estavamos em 1956, eu tinha 11 ou 12 anos, e para passar pelo porteiro que controlava visualmente a idade dos espectadores, aproveitei-me do facto de ser alto e ter um buço incipiente.
Para além de toda a adrenalina que foi entrar num filme para Adultos, quando as luzes se apagaram e vi pela primeira vez num ecrán a Brigitte Bardot que, até então, só conhecia das revistas de Cinema, senti-me a pairar nas nuvens.
Nessa película, a jovem Bardot desempenhava uma personagem com pouca Moral e muito Erotismo, aparecendo em cenas de nudez que, apesar da Censura, me transportaram para outras galáxias.
BB, como se tornou mundialmente famosa, nasceu no seio de uma família da alta-burguesuia francesa e cedo, aos 15 anos, com o apoio da Mãe, começaria uma carreira de modelo a que, dois anos depois, se seguiria o Cinema.
Casou-se, então, com o jovem realizador Roger Vadim que ajudá-la-ia a construir a imagem de sex symbol que veio a desempenhar, na perfeição, nas décadas de 60 e 70.
O Desprezo de Jean-Luc Godard ou A Vida privada de Louis Malle, com Marcello Mastroianni ,viriam a ser grandes marcos de uma carreira com filmes como Viva Maria com Jeanne Moreau, Histórias Extraordinarias com Alain Delon, As Noviças com Annie Girardot ou, ainda, Babette s'en va a Guerre com Jacques Charrier com quem casara, entretanto.
Tendo-se retirado, antes dos 40 anos, para uma vida de quase reclusão em La Madrague, a sua casa de Saint Tropez, Brigitte Bardot passou a dedicar-se a causas de defesa dos animais, como as baleias, as focas bébés ou as experiências em laboratórios com bicharocos.
Mas entretanto já, há muito, a minha Paixão esfriara e tinha sido canalizada para outras paragens...Romy Schneider, Nathalie Delon, Claudia Cardinalle, Nathalie Wood, Sónia Braga, Kim Basinger ou, mais recentemente, Scarlett Johansson...
...Não há dúvida que os Homens, são todos iguais!!!



































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