Arena ( produzida pelos Filmes Tejo) com os seus quinze minutos, é a primeira película portuguesa, curta metragem ou não, a alcançar o galardão máximo do consagrado Festival de Cannes.
É além disso a obra de estreia de João Salavisa, se não contarmos com "Duas Pessoas", baseada num texto de Herberto Hélder, realizado, ainda, durante o Curso de Cinema.
Este Prémio, que se vem juntar ao da Melhor Curta Portuguesa, da última edição do Indie Lisboa, significa um reconhecimento internacional do Cinema português, não muito usual, se exceptuarmos Manoel de Oliveira.
Arena passa-se num dos chamados bairros problemáticos de Lisboa (não será ela própria, uma cidade problemática?) e conta, da forma mais linear possível, um momento na vida de um jovem, em prisão domiciliária,com pulseira electrónica.
João Salavisa, que foi assistente de Montagem de Manoel de Oliveira em "Singularidades de uma Rapariga Loura", Autor do Argumento, Realizador e Montador, diz que " tentei filmar o que acontece quando nada muda".
Provavelmente, com este prémio, nada vai mudar para o Cinema português, mas estamos certos que para o João, sim...
segunda-feira, 1 de junho de 2009
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Muito boa onda este rapaz. A entrevista que deu ao expresso revela uma maturidade invulgar. E sim, quero ver a curta.
ResponderExcluirUm prémio destes e ainda por cima para um jovem, pode ser um belo empurrão internacional.
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