Realização de Alain Resnais
Argumento de Alain Robbe-Grillet
No final dos anos 50, princípio da década de 60, em que todos estes filmes se inserem, era muito difícil ter acesso a determinado tipo de películas, ou por não serem consideradas comerciais ou porque os temas tratados não eram do agrado do regime vigente. Contudo, nos Cine Clubes, e existiam diversos, a passagem de Ciclos de um determinado Realizador ou da representação de um País eram frequentes. Foi assim que vi todos estes filmes, e muitos outros, que pelo condicionamento do Top10 fui eliminando ( como toda a obra de Fellini, de Viscontti, de Michelangelo Antonionni, de Claude Chabrol, de Erich Rohmer, de Luis Bunuel, de Pasolinni, de Brasseur, de Jacques Tati, de Melville, de Clouzot, e por aí fora).
Excluí, propositadamente, toda a cinematografia anglo-saxónica, que, com maiores ou menores atrasos, ia-nos chegando ao circuito comercial, apesar de, por vezes, com cortes significativos.
Uma última consideração - apesar de todas as limitações que então se viviam, tínhamos acesso, falando no caso do Cinema, aos realizadores europeus mais significativos do momento. Agora, se exceptuarmos o popular e bem recebido Almodôvar, só temos Cinema Americano, na pior das suas vertentes, um pouco por todo o lado.
E que tal partilharem, agora, o vosso Top10 de Filmes de Cult, de Cine-Clube ou para o Intelectual ?
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Sempre fui mais para o lado do Desporto do que para o Intelectual, mas no meu Top coloco o Spielberg ( A Cor Púrpura, A Lista de Schindler, O soldado Ryan, Inteligência Artificial, Minority Report, entre outros)o Woody Allen ( Manhatham, Ana e as suas Irmãs, Annie Hall)e o Hitchcock( Os pássaros, Psico, Vertigo, Intriga Internacional). E já chega.
ResponderExcluir"A Sul do Pacífico" passado no sistema Todd-AO (a grande inovação à época), pelo q significou em qualidade de som e tamanho de ecrã. Passou no Monumental, alguém se lembra?
ResponderExcluirDefinitivamente "Os Domingos de Cybele" do Serge Bourguignon, filme que me tocou profundamente. Alguns dos mencionados pelo Galo, e por PMP (Woody Allen) e outros, mas que não consgo precisar se estão dentro da fasquia de idades proposta.
Eu também vi esse filme no Monumental.
ResponderExcluirSouth of Pacific, tendo como principal música Bali Hai, ou coisa parecida.
Monumental, que para os mais novos era Teatro de um lado e uma "monumental" sala de Cinema do outro.
Gerência, pelo menos do lado teatral, de Vasco Morgado, marido da grande/pequena Laura Alves,a mais popular acriz da altura, enquanto ele, boémio e sonhador, ia gastando tudo na sua ideia de Teatro que nem sempre era recompensada materialmente.
Mas deixemo-nos de Museu de Cinema ( ou de Teatro, ou lá o que é !!!).
Vistos em cine clube, do qual fui uma activista na minha terra, vi todos os que o Galo mencionou e sim, pode ser uma top ten list minha também.
ResponderExcluirNão vai ser fácil... A fase da vida que mais vezes fui ao cinema. E algumas delas sozinha. O que é óptimo!
ResponderExcluir1- Eduardo Mãos de Tesoura, a minha estreia no Fantasporto e um actor que me fica para sempre como o preferido;
2 - Azul, Branco e Vermelho, três em um, de um realizador que não me peçam para escrever o nome;
3- Pulp Fiction e o inesquecível Travolta;
4- Natural Born Killers, do Oliver Stone;
5- La Strada, dos mais bonitos que vi na vida, no Centro de Audiovisuais do Porto;
6- The Wall, numa reposição a propósito do Fantasporto;
7- Delicatessen, lindo, lindo...;
8- La belle epoque, que não me recordo do realizador, mas que me ficou na memória pelo actor que faria de Rei Pasmado, deliciosamente cómico;
9- África Minha, que não me recordo se já tinha 18 anos, mas como não coloquei na outra, fica aqui (imperdoável era não o mencionar);
10- O Piano, que vi sozinha no dia em que o Fellini morreu e ainda hoje é o filme da minha vida (em ex aequo com um outro que fica para a próxima categoria).
E devo ter esquecido uma série deles...