sábado, 29 de agosto de 2009

Corto Maltese, o último aventureiro romântico

Todos os pretextos para homenagear Corto Maltese, o marinheiro, viajante das sete partidas, amante de mulheres enigmáticas ( e haverá outras?), lutador por causas perdidas, e algumas nem tanto, solitário em praias desertas cortadas pelos gritos das gaivotas, à vontade na única Veneza ainda mais sedutora que a real, interlocutor, parco em palavras, de marajás indianos, feiticeiras africanas, monges siberianos, piratas malaios, mães de santo brasileiras e oficiais do exército britânico, para além da mais extensa colecção de personagens insólitas, da história da BD europeia, todos os pretextos, repetimos, são poucos.

E a homenagem estende-se, como é óbvio, ao seu autor - o grande Hugo Pratt, e à sua maneira única de criar ambientes a preto/branco, às sua aguarelas inultrapassáveis, às cidades recriadas, aos roteiros sóbrios mas que nos deixam a sonhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário