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quarta-feira, 24 de março de 2010

A melhor forma de aproveitar os pneus velhos















A isto, chamo eu, reciclagem total...
Enviado pelo Pirulito142(Our Man in Angola)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Giacometti - A 'marcha' multimilionária

Uma escultura de bronze de Giacometti, L'Homme qui Marche, foi ontem arrematada em Londres, num leilão que durou apenas oito minutos, por 65 milhões de libras (74,2 milhões de euros), batendo assim o recorde mundial de uma obra de arte vendida num leilão internacional, como reconheceu, com visível orgulho, um porta-voz da Sotheby's.

O recorde precedente tinha sido atingido por um quadro pintado por Pablo Picasso, Rapaz de Cachimbo, vendido, em Maio de 2004, pela Sotheby's, em Nova Iorque, por 104,2 milhões de dólares (74,8 milhões de euros).
"Após oito minutos de uma batalha de licitações rápida e furiosa entre pelo menos dez potenciais compradores" a peça foi vendida "por telefone, a um licitador anónimo", contou o porta-voz da Sotheby's.

A escultura emblemática do artista suíço Giacometti (1901-1966), cujo valor estava estimado entre 12 e 18 milhões de libras, foi vendida por um preço três vezes mais elevado. Há pelo menos 20 anos que nenhuma obra deste género era posta no mercado.

E, depois, ainda se fala em Crise...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Estátuas de Paciência

Sempre tive curiosidade em saber o que leva uma pessoa a optar(?) por se tornar homem/mulher estátua...
Será uma certa dose de exibicionismo? Serão actores frustrados à procura de público e dos seus quinze minutos (ou horas e horas) de fama?
Serão, apenas, razões de sobrevivência?




























E o que pensarão eles, durante os longos períodos de tempo em que se mantêm estáticos?
Repararão nas pessoas que passam, no ar boçal daquele turista gordo que os fotografa, no decote generoso da moçoila que lhes vem dar uma moeda, no sorriso ingénuo das crianças?
Estarão, antes, a meditar no pagamento da renda, do colégio dos filhos ou, em vez disso, a conjecturar uma qualquer nova teoria da relatividade?
O que se esconderá, na realidade, por trás daquelas fachadas de pedra, granito e mármore mesmo que feitas de papier maché?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

As Esculturas do João Cóias

O lançamento d'O Canto do Galo, deu-me ocasião
de reencontrar vários Amigos que já não via há anos
( como referi no post de ontem) e no caso presente
do João, reencontrei-me, igualmente,
com o seu trabalho, neste caso escultórico,
sempre surpreendente.
Gosto tanto do grafismo que ele desenvolveu, da depuração das formas, da inteligência do humor e sensibilidade, da capacidade sintética da observação, que não resisto a partilhar convosco esta lufada de boa disposição e talento.






Assinados by NUXteam, aqui fica uma pequena amostra, com a promessa de que para a semana haverá mais. Talvez na próxima vos mostre os Cartoons, igualmente magníficos...




















Começando de cima para baixo, e da esquerda para a direita aqui ficam os nomes dos filhotes do João Cóias:
Piano Player - Tibetan Monk with a White iPHO - Yes Sir - Mad "Bomb" Bob - Going to Work - I Wonder - Master - 4 eye Fred - Perfect e, por fim, o Zebriu que, pelo menos numa característica física, copia o Autor.
...Nos olhos Azuis, claro, o que é vocês estavam já a pensar ?!???

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Estátua volta a Itália, depois de uma temporada nos EUA

A célebre estátua de David, de Miguel Ângelo,
vai embarcar de volta para Florença,
depois de uma estadia de 2 anos nos Estados Unidos.
Com o Patrocínio de :





Enviado por Maria Moura


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A escultura sonora

Esta enorme escultura, construida com 100 tubos de aço, criada por Mike Tonkin e Anna Liu, produz, de forma aleatórica, música com um alcance de vários quilómetros.
Os tubos, quando atravessados pelo vento, funcionam como enormes flautas, que, dependendo da intensidade e direcção dos ventos vão produzindo notas e melodias variadas.
...Uma escultura que merece um assobio, ou vários, de admiração!!!

terça-feira, 14 de abril de 2009

José Franco, quase 90 anos de Artesanato

Num País que pouco ou nada protege o seu Artesanato,
e demais tradições, a morte de um Artesão,
com a dimensão e talento de um José Franco,
é uma perda irreparável, tanto mais que a sua técnica
e arte não foram transmitidas às gerações mais novas.
Nascido em 1920, José Franco foi oleiro, ceramista e escultor.
Amigo pessoal de Mário Soares e de Jorge Amado,
entre muitos outros, e agraciado com o título de comendador
pelo general Ramalho Eanes, viu-lhe ser atribuído
o prémio de Arte pelo Rotary Club.
No entanto, a obra mais conhecida de José Franco
é a sua Aldeia Típica, no Sobreiro (na estrada que une Mafra
à Ericeira) fiel reprodução de uma aldeia do concelho.
Ali, podemos encontrar um sapateiro, o barbeiro-dentista,
um latoeiro, a padeira, a mercearia da Ti Lena,
uma sala de aula, assim como um coreto e até um castelo.
Como sabemos que, por cada Artesão que desaparece,
abrem 237 lojas de Chineses,
na próxima vez que passe pelo Sobreiro dê uma saltada
ao pequeno mundo que se esconde, ou se mostra,
por detrás do típico moinho saloio.
Antes que seja tarde...

sexta-feira, 27 de março de 2009

Vistamos a Arte com Moral - 1

Depois da apreensão de livros devido às suas capas,
com a reprodução do quadro de Gustave Courbet,
"A Origem do Mundo", pintado em 1886,
terem sido consideradas pornográficas
o "Galo", seguindo o seu forte pendor moralista e puritano,
resolveu empreender uma, mais uma, Cruzada.


Tornemos as Obras de Arte mais Morais...
Tapemos as partes podengas, as miudezas e as genitálias.










Sabemos que é uma missão titânica dada a sem vergonhice habitual dos Artistas, mas mesmo assim temos que começar por algum lado.
Escolhemos o David, do Miguel Angelo, por ser uma obra de fama mundial e porque, na realidade, tinhamos a tarefa facilitada por não haver muito para tapar.
Aqui deixamos várias opções possíveis...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Henry Moore - A Escultura Directa

Utilizando, quase sempre, o bronze ou o mármore nas suas esculturas em grande escala,
Henry Moore é considerado um dos maiores Escultores Contemporâneos,
tendo sido agraciado com o Prémio Internacional de Escultura na XXIV Bienal de Veneza,
na II Bienal de São Paulo e na V Bienal de Tóquio.
Influenciado pela arte mexicana pré-colombiana e pelas esculturas temáticas tribais africanas, Moore desenvolveu um estilo de Escultura Directa, mantendo as imperfeições e marcas deixadas pelas ferramentas ou simulando, inclusive, essas mesmas imperfeições o que muito chocou os seus professores iniciais, adeptos de um conceito mais clássico.
Henry Moore nasceu em Yorkshire, em 1898, filho de um Engenheiro de Minas, sendo o sétimo de oito irmãos. Quando aos 11 anos de idade se confrontou com os trabalhos de Miguel Ângelo decidiu ser escultor e logo no ano seguinte conseguiu uma bolsa de estudo para desenvolver as suas, já evidentes, potencialidades.
Já aqui dissemos que os portugueses não têm uma relação chegada com a Escultura.
Estamos habituados a ver estátuas de homenagem
- ao D.José, ao Marquês de Pombal, a Escritores, Poetas
- mas com excepção de alguns poucos jardins
( lembro-me da Gulbenkian e de Serralves) não somos habitualmente confrontados com peças de Escultura lúdicas, no nosso dia a dia no exterior, nem no interior, das nossas casas.
Basta olharmos as fotos seguintes, para percebermos o modo, completamente diferente,
como as peças de Moore dialogam com os transeuntes.
Campos onde pasta o gado, jardins, pátios de residências, ruas de cidade, tudo é habitat natural para estas obras de arte.













Na primeira metade do século XX, Henry Moore, já casado, foi viver para Hampstead, Londres, onde um grupo de arquitectos e criadores morava, tendo criado na área um movimento do qual faziam parte a escultora Barbara Hepworth, amiga prá-Vida, e o seu companheiro Ben Nicholson, Naum Gabo, Roland Penrose e o Crítico de Arte Herbert Read que ajudaria a divulgar e enaltecer o talento de Moore.
















Grupos familiares, compostos
por um casal e dois filhos,
casais e mulheres solitárias
são uma constante
da sua fase figurativa.








Durante muito tempo as Exposições
sucederam-se um pouco por todo o Mundo,
a um ritmo de 40 por ano.

















Com uma enorme fortuna pessoal, Moore viria a criar o Henry Moore Trust e a Fundação Henry Moore para preservar as suas esculturas e promover o reconhecimento público da Arte.
Ao mesmo tempo, apoiar exposições e actividades de pesquisa em Escultura.





















Muitos dos desenhos e litografias, em que Henry Moore
foi também profícuo, poderão ser considerados
estudos para esculturas posteriores
mas a qualidade própria
tem permitido a edição de Litografias,
de livros e exposição pública das mesmas.



































Experiências com outros materiais, foram também tentadas nos anos finais do Escultor, que viria a morrer com 88 anos, em Herfordshire.

Há cerca de quatro anos , ladrões roubaram uma escultura do artista, no valor de 5,3 milhões de dólares e com o peso de 2,1 toneladas. O facto de, desde então, se ter perdido notícias do seu paradeiro, leva a pensar que a mesma tenha sido derretida e vendida como sucata.