Os últimos dias tinham sido cheios de adrenalina.
Primeiro, o encontro, melhor seria chamar-lhe encontrão, com a portuguesa morena lá no alto da Vista Chinesa.
Quando a vi chegar com o tira brasileiro, apercebi-me de que tudo teria que ser rápido, que não podia perder tempo.
Por isso, enquanto ela, feita turista basbaque, olhava a vista, fi-la saltar para o vazio e, em poucos segundos, com a asa delta bem afivelada, lançava-me também eu no espaço, só que em vôo planado em direcção à praia, lá em baixo.
Mas, antes, deixei o habitual galito sobre o muro de pedra...
Tive sempre o cuidado de, na descida, não deixar que o policial, que sentia observar-me, lá em cima, visse o meu perfil, não fosse ele reconhcer-me, apesar do gorro que tivera o cuidado de enfiar na cabeça..
No areal, completamente vazio aquela hora, fora rápido a dobrar a asa deltae a colocá-la no jeep que, antecipadamente, estacionara no local.
A minha única pena foi não me ter demorado a retalhar o cadáver da portuguesa, mas há que fazer opções.
Depois, toda a excitação no enterro, comigo a caminhar entre amigos e conhecidos, jornalistas e policiais, como se de nada se tratasse.
A explosão, da qual não conheço a autoria, foi um final de espectáculo perfeito.
Corpos ensanguentados, desfeitos em pedaços, sangue a rodos, pessoas espezinhadas na multidão, as sirenes das ambulâncias, os gritos das vítimas e familiares, numa visão dantesca, uma orgia de prazer, um bacanal de emoções.
Só que tanta excitação não se apaga como, habitualmente, com um duche frio ou uma masturbação demorada na água tépida da grande banheira do hotel
Para dar vazão a este frenezim só há uma solução...
O local já escolhera há muito, seria no Jardim Botânico.
Queria um local com grande visibilidade turística. Chegara a pensar no Corcovado, no Maracanã ou no Pão de Açúcar, mas razões de ordem logística tinham-me levado a optar pelo jardim, mais tranquilo mas, igualmente, mediático.
Quanto à vítima, queria sair do universo das prostitutas, massagistas e similares...
Nesse momento, um leve bater na porta, fez-me interromper os meus agradáveis pensamentos.
Era a Marisa, a empregada que sempre à mesma hora vinha-me abrir a cama e repor, na geladeira, as bebidas consumidas, na véspera.
Sorria-me de um modo convidativo, debruçava-se de modo a evidenciar os seios volumosos e despedia-se sempre com um " Se precisar de mais alguma coisa, seja o que fôr, é só pedir"que deixava muitas portas abertas.
Já ouvira dizer que muitas empregadas do hotel, arredondavam os seus diminutos salários com alguns servicinhos extras aos hóspedes mais habituais.
Por isso não estranhei que perante o meu convite para, na sua folga, darmos um passeio até ao Jardim Botânico, ela tivesse respondido, sem hesitações:
" Com certeza, a que horas?".
Primeiro, o encontro, melhor seria chamar-lhe encontrão, com a portuguesa morena lá no alto da Vista Chinesa.
Quando a vi chegar com o tira brasileiro, apercebi-me de que tudo teria que ser rápido, que não podia perder tempo.
Por isso, enquanto ela, feita turista basbaque, olhava a vista, fi-la saltar para o vazio e, em poucos segundos, com a asa delta bem afivelada, lançava-me também eu no espaço, só que em vôo planado em direcção à praia, lá em baixo.
Mas, antes, deixei o habitual galito sobre o muro de pedra...
Tive sempre o cuidado de, na descida, não deixar que o policial, que sentia observar-me, lá em cima, visse o meu perfil, não fosse ele reconhcer-me, apesar do gorro que tivera o cuidado de enfiar na cabeça..
No areal, completamente vazio aquela hora, fora rápido a dobrar a asa deltae a colocá-la no jeep que, antecipadamente, estacionara no local.
A minha única pena foi não me ter demorado a retalhar o cadáver da portuguesa, mas há que fazer opções.
Depois, toda a excitação no enterro, comigo a caminhar entre amigos e conhecidos, jornalistas e policiais, como se de nada se tratasse.
A explosão, da qual não conheço a autoria, foi um final de espectáculo perfeito.
Corpos ensanguentados, desfeitos em pedaços, sangue a rodos, pessoas espezinhadas na multidão, as sirenes das ambulâncias, os gritos das vítimas e familiares, numa visão dantesca, uma orgia de prazer, um bacanal de emoções.
Só que tanta excitação não se apaga como, habitualmente, com um duche frio ou uma masturbação demorada na água tépida da grande banheira do hotel
Para dar vazão a este frenezim só há uma solução...
O local já escolhera há muito, seria no Jardim Botânico.
Queria um local com grande visibilidade turística. Chegara a pensar no Corcovado, no Maracanã ou no Pão de Açúcar, mas razões de ordem logística tinham-me levado a optar pelo jardim, mais tranquilo mas, igualmente, mediático.
Quanto à vítima, queria sair do universo das prostitutas, massagistas e similares...
Nesse momento, um leve bater na porta, fez-me interromper os meus agradáveis pensamentos.
Era a Marisa, a empregada que sempre à mesma hora vinha-me abrir a cama e repor, na geladeira, as bebidas consumidas, na véspera.
Sorria-me de um modo convidativo, debruçava-se de modo a evidenciar os seios volumosos e despedia-se sempre com um " Se precisar de mais alguma coisa, seja o que fôr, é só pedir"que deixava muitas portas abertas.
Já ouvira dizer que muitas empregadas do hotel, arredondavam os seus diminutos salários com alguns servicinhos extras aos hóspedes mais habituais.
Por isso não estranhei que perante o meu convite para, na sua folga, darmos um passeio até ao Jardim Botânico, ela tivesse respondido, sem hesitações:
" Com certeza, a que horas?".
Mais uma ? Já vamos em quantas? Confesso que já perdi a conta...
ResponderExcluirO Jardim Botânico seria também a minha opção...
ResponderExcluirComo a Globo fica mesmo ali ao ladinho, 'ocê ainda ganharia antena no prime time, entre uma novela e outra, seu J.V. !
:-))
Bateu saudade...
ResponderExcluirEnquanto "povo" temos tanta sorte... estes gajos amam-nos e são a representação vibrante da certeza certa de que não andámos só a fazer disparates nos últimos séculos...
:-)
A verdade: andámos sim.
:-(
Não nos sobra muito, exceptuando esse povão lá.
Muito, mas muito melhor que nóis.
O nosso futuro, se acaso houver...
Sem problema de merda, sem preconceito tonto e falando português.
Cento e cinquenta milhão de ele, tem mais que chu-chu na serra.
Tanta sorte... :-)