Mais um padreca, perdão, um Cardeal com assento no Vaticano, veio para a Televisão debitar umas patacoadas, perdão, umas palavras sábias e cristãs, de abertura e solidariedade, para com outras raças, credos e opções de vida, falando sobre casamento e sexualidade, temas em que, como todos sabemos, a Igreja é especialista.
Um mês depois, e no mesmo local em que D.José Policarpo emitiu as polémicas observações que tanta tinta fizeram correr, outro colega seu, desta feita D.José Saraiva Martins, veio dar conselhos às "Senhoras" que casarem com muçulmanos a, segundo ele, continuarem a professar a religião católica e a educarem os filhos seguindo esses mesmos preceitos.
Mas não se ficou por aí, tão insígne figura.
Disse que os homossexuais não eram pessoas normais, e que nunca por nunca se deveriam entregar crianças a casais desse tipo pois os "piquenos" têm que ser educados por pai e mãe e não por duas mães ou dois pais.
Esqueceu-se das famílias monoparentais, das lésbicas e gays com filhos de casamentos anteriores, das crianças adoptadas por pessoas sózinhas, homo ou hetero, pelos jovens abandonados em orfanatos e outras instituições do género, etc,etc...
Mas também um Senhor Cardeal com assento no Vaticano, que provavelmente não foi educado por pai e mãe, mas sim por outros padres, fechado num seminário durante longos anos, na companhia só de rapazes, com os pecados escondidos debaixo das negras sotainas, não se pode lembrar de tudo, não é assim?
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"A Igreja é o Ópio do Povo",com esta frase do sempre actual Karl Marx está tudo dito.
ResponderExcluirQuanto mais se falar na Igreja mais importância se está a dar a uma instituição vazia, balofa e sem sentido de existir.
Penso que a frase é "A Religião é o Ópio do Povo" o que,neste contexto,não faz,na realidade,grande diferença.
ResponderExcluirMas não tenho a certeza,porque
a minha especialidade Marxista
é mais a linha Groucho...