Henry Moore é considerado um dos maiores Escultores Contemporâneos,
tendo sido agraciado com o Prémio Internacional de Escultura na XXIV Bienal de Veneza,
na II Bienal de São Paulo e na V Bienal de Tóquio.
Influenciado pela arte mexicana pré-colombiana e pelas esculturas temáticas tribais africanas, Moore desenvolveu um estilo de Escultura Directa, mantendo as imperfeições e marcas deixadas pelas ferramentas ou simulando, inclusive, essas mesmas imperfeições o que muito chocou os seus professores iniciais, adeptos de um conceito mais clássico.
Henry Moore nasceu em Yorkshire, em 1898, filho de um Engenheiro de Minas, sendo o sétimo de oito irmãos. Quando aos 11 anos de idade se confrontou com os trabalhos de Miguel Ângelo decidiu ser escultor e logo no ano seguinte conseguiu uma bolsa de estudo para desenvolver as suas, já evidentes, potencialidades.
Na primeira metade do século XX, Henry Moore, já casado, foi viver para Hampstead, Londres, onde um grupo de arquitectos e criadores morava, tendo criado na área um movimento do qual faziam parte a escultora Barbara Hepworth, amiga prá-Vida, e o seu companheiro Ben Nicholson, Naum Gabo, Roland Penrose e o Crítico de Arte Herbert Read que ajudaria a divulgar e enaltecer o talento de Moore.
Já aqui dissemos que os portugueses não têm uma relação chegada com a Escultura.
Estamos habituados a ver estátuas de homenagem
- ao D.José, ao Marquês de Pombal, a Escritores, Poetas
- mas com excepção de alguns poucos jardins
( lembro-me da Gulbenkian e de Serralves) não somos habitualmente confrontados com peças de Escultura lúdicas, no nosso dia a dia no exterior, nem no interior, das nossas casas.
Basta olharmos as fotos seguintes, para percebermos o modo, completamente diferente,
como as peças de Moore dialogam com os transeuntes.
Campos onde pasta o gado, jardins, pátios de residências, ruas de cidade, tudo é habitat natural para estas obras de arte.
Na primeira metade do século XX, Henry Moore, já casado, foi viver para Hampstead, Londres, onde um grupo de arquitectos e criadores morava, tendo criado na área um movimento do qual faziam parte a escultora Barbara Hepworth, amiga prá-Vida, e o seu companheiro Ben Nicholson, Naum Gabo, Roland Penrose e o Crítico de Arte Herbert Read que ajudaria a divulgar e enaltecer o talento de Moore.
por um casal e dois filhos,
casais e mulheres solitárias
são uma constante
da sua fase figurativa.
sucederam-se um pouco por todo o Mundo,
a um ritmo de 40 por ano.
Com uma enorme fortuna pessoal, Moore viria a criar o Henry Moore Trust e a Fundação Henry Moore para preservar as suas esculturas e promover o reconhecimento público da Arte.
Ao mesmo tempo, apoiar exposições e actividades de pesquisa em Escultura.
foi também profícuo, poderão ser considerados
estudos para esculturas posteriores
mas a qualidade própria
tem permitido a edição de Litografias,
de livros e exposição pública das mesmas.
Experiências com outros materiais, foram também tentadas nos anos finais do Escultor, que viria a morrer com 88 anos, em Herfordshire.
Há cerca de quatro anos , ladrões roubaram uma escultura do artista, no valor de 5,3 milhões de dólares e com o peso de 2,1 toneladas. O facto de, desde então, se ter perdido notícias do seu paradeiro, leva a pensar que a mesma tenha sido derretida e vendida como sucata.
Tive a oportunidade de visitar uma exposição de maquetas e modelos em escala reduzida de esculturas de Henry Moore o ano passado em Birmingham e,eu que mal conhecia o seu trabalho,fiquei totalmente fascinado.
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