Trabalho elogiado, controverso, valioso e reproduzido ad nausea, com centenas de pastiches, interpretações humorísticas, colagens, eu sei lá...
Pintado na primeira década do sec.XVI, o quadro foi trazido de Itália pelo seu autor, e vendido a Francisco I de França, que a passou a ter em exposição em Fontainebleau e, mais tarde, no Palácio de Versalhes.
Após a Revolução Francesa a Mona Lisa, ou Gioconda como também é conhecida, passou a estar exposta no Museu do Louvre, onde está até hoje.
Em 1911, o seu roubo ocasionou a prisão do poeta Guillaume Apollinaire e de Picasso, suspeitos da execução do mesmo. Mais tarde, seria descoberto o verdadeiro ladrão, em Itália, antigo empregado do museu, e o quadro recuperado.
Um dos mistérios que rodearam esta pintura, era a identidade da modelo, mas, nos nossos dias, a hipótese mais consistente é a de que se tratava de Mona Lisa, mulher do cavaleiro florentino Francesco del Giocondoque.
Outros, porém, afirmam tratar-se de um auto retrato de Leonardo, travestido de mulher, enquanto terceiros dizem ser uma senhora da família dos Medici.
A técnica utilizada é o sfumato, e o facto da modelo aparecer apenas acima do busto, determinou um padrão para muitos dos retratos futuros.
O sorriso é outro elemento perturbador que tem feito correr litros de tinta e originado as mais insólitas teorias.
Durante as restaurações, que a obra já sofreu, foi observado através do raio X que existem três versões escondidas pelo original, como era uso à época.
Marchel Duchamp, do movimento dadaísta, pintou, em 1919, um bigode e uma pera sobre uma reprodução deste quadro com a legenda LHOOQ, Elle a Chaud au Cul.
Nat King Cole gravou, em 1950, uma música com o nome Mona Lisa ( ouvir mais abaixo) que em 8 semanas vendeu mais de 3 milhões de exemplares e recebeu o Óscar para a Melhor Canção.
Também Willie Nelson e Elton John criaram as suas próprias canções inspiradas na Gioconda.
Salvador Dali pintou igualmente um Auto-Retrato como Mona Lisa.
Salvador Dali pintou igualmente um Auto-Retrato como Mona Lisa.
Rossellini realizou o filme La Gioconda, em 1953, enquanto O Sorriso de Mona Lisa, de 2003, com Júlia Roberts, defende os ideais feministas.
Andy Warhol criou uma série se serigrafias inspiradas na Dama do Sorriso.
No best seller O Código da Vinci a pintura exerce um papel muito importante.
As primeiras vezes que a vi, ainda sem estar protegida pelo vidro actual e sem as dezenas de japoneses dos nossos dias, já não me surpreendeu, mas este ano quando levei os meus filhos ao Louvre, pela primeira vez, ainda acentuei mais esse meu desinteresse.
Por isso talvez este tratamento gráfico do post, jocoso e bem humorado.
A provar que até os próprios ícones não estão livres do sarcasmo do "Galo".
Para mim é mais uma das inúmeras fraudes artísticas que mercê de um cojunto variado de circunstâncias se tornam The Best of...
ResponderExcluirUm quadro insignificante,com um tema vulgar e que por causa do mistério do modelo,do sorriso, etc é considerado a maior obra prima existente.O rei vai nu...
Bom post para desmistificar a mistificação.