Em primeiro lugar pelo parceiro que, desde a primeira hora, se colocou à nossa disposição.
Trabalhar, de novo, com o Luís Alves, responsável máximo da Editora, seria, por si só, razão mais que suficiente para justificar esta acção.
Depois, nem mesmo nos cenários mais optimistas, esperava a adesão em quantidade e qualidade com que os leitores do “Galo” me bombardearam.
Desde os comentaristas habituais a outros que apareceram “por ter ouvido falar”, de autores com traquejo na escrita até “marinheiros de primeira água”, tudo tem surgido por estas bandas.
Desabafos intimistas, histórias bem humoradas, relatos poéticos ou filosóficos, contos autobiográficos... temos todos os géneros neste Prémio.
Mais de 40 MicroContos, até ontem, obedecendo à condição única, não ultrapassar uma página A4.
Quisemos ouvir o parecer de Luís Alves, de como ele acha que está a decorrer esta iniciativa.
Reservado, sempre a fugir dos holofotes, o Luís não queria, sequer, que publicássemos uma fotografia sua, o logo da Editora bastava, disse ele.
Mas o “Galo” tem sempre “uma na manga” e lá fomos descobrir a tal imagem. Desculpe a partida, Luís…
“… Como responsável pela Bizâncio considerei uma honra enorme termos sido escolhidos pelo João Viegas como patrocinadores desta ideia deveras original.
No entanto, e neste momento, devo confessar uma certa preocupação, cuja razão é simples: Ao longo deste tempo tenho lido textos que considero de uma grande qualidade, quer em termos de escrita quer de imaginação.
A escolha não vai ser, portanto, nada fácil.
Só me apetece pedir (estou a brincar) que os leitores do «Galo» não enviem tantos e tão bons, para que a escolha final seja menos difícil.
Por fim, os meus parabéns ao João Viegas e ao seu «Galo» pela ideia do Prémio, pela qualidade do blogue e pelo seu milésimo post e, os meus parabéns também, aos leitores e participantes no Prémio…”
Mas é óbvio que, independentemente de quem teve a ideia e de quem a patrocinou, as peças mais importantes de todo este esquema são os autores.
que, demonstrando uma total disponibilidade, que lhe sai dos seus tempos livres têm enviado os tais ”tantos e tão bons” que o Luís Alves refere acima.
Ouvimos, de forma aleatória, três dos “responsáveis” pelo êxito, não nos deixemos levar por falsas modéstias…
“…Já perdi a conta aos contos e nem me lembro de quando terá começado, talvez Março?
Mas a ideia que tenho é que já são muitos os microcontos e também muitos os autores.
Uns não serão microcontos, outros talvez nem contos serão, mas acho que o balanço é de facto bastante positivo.
Há textos de muito boa escrita, pseudónimos com muita graça e a maioria dos comentários têm vindo a tornar-se mais interessantes para quem lê
e estimulantes para quem escreve…
Parabéns Galo, Bizâncio e a todos os que escrevem, seja lá o que for! “
Um dos outros habitués, abordou um aspecto mais técnico dos ditos cujos – o fecho, o final, the end, como preferirem.
"…O grande desafio do conto curto, ou extracurto,
se assim quisermos, é o fecho.
O conto curto, precisamente por ser curto é na maior parte
das vezes o relato de um acontecimento, romanceado
evidentemente, e ao ser isto tem de ter um fim.
Todos os acontecimentos têm fim, seja ele qual for.
Nalguns textos dos meus adversários isto não acontece
o que por vezes provoca um gosto a vazio no leitor..."
E para terminarmos, que hoje é um dia cheio de emoções, temos o relato de uma outra autora, pois de uma se trata, que simpaticamente diz ter descoberto a sua veia artística a ouvir um programa de rádio, para o qual este vosso escriba escrevia…micro contos .
“…Lembro-me de ter, desde sempre, um imenso prazer em escrever.
Das redacções da escola, os contos da adolescência; mais tarde os sonetos que acompanharam o primeiro amor.
Tudo de uma pirosice atroz, é certo. Mas o prazer sempre esteve lá. A gaveta, confesso, não se tem queixado.
Há poucos dias, por mero acaso (?) choquei com uma gravação na net de “As noites longas do FM estéreo”; recordei-me de imediato das minhas também longas esperas para que a música acabasse e pudesse o escutar mais um pequeno conto, deliciada. Estão a ver a ironia da coisa, não estão? Eu também…”
Como se pode comprovar, três autores, três estilos, três abordagens diferentes.
É este um dos encantos do Prémio…
E para terminarmos, que hoje é um dia cheio de emoções, temos o relato de uma outra autora, pois de uma se trata, que simpaticamente diz ter descoberto a sua veia artística a ouvir um programa de rádio, para o qual este vosso escriba escrevia…micro contos .
“…Lembro-me de ter, desde sempre, um imenso prazer em escrever.
Das redacções da escola, os contos da adolescência; mais tarde os sonetos que acompanharam o primeiro amor.
Tudo de uma pirosice atroz, é certo. Mas o prazer sempre esteve lá. A gaveta, confesso, não se tem queixado.
Há poucos dias, por mero acaso (?) choquei com uma gravação na net de “As noites longas do FM estéreo”; recordei-me de imediato das minhas também longas esperas para que a música acabasse e pudesse o escutar mais um pequeno conto, deliciada. Estão a ver a ironia da coisa, não estão? Eu também…”
Como se pode comprovar, três autores, três estilos, três abordagens diferentes.
É este um dos encantos do Prémio…
Não sei como funka comercialmente em papel, mas na i-net microconto é o formatinho a seguir... just my 2 cents. :-P
ResponderExcluirJá tenho mais alguns contos para enviar, mas estes numa linha completamente diferente...
ResponderExcluirTalvez na próxima semana.
Lá vem bomba!
ResponderExcluirA MTH está avisando...vamos abrir trincheiras ou recebemos sem resguardo a sempre boa imaginação da MTH?
Eu que, "penso eu de que", devo ser dos comentadores habituais, o único a nunca ter enviado nenhum conto, leio todos os dias o micro do dia com muita atenção.Claro que não gosto de todos por igual mas continuo a achar que é uma iniciatica cinco estrelas.
ResponderExcluirSó é pena não ter conto de sacanagem...
ResponderExcluirPorque não inicia a linhagem, Sapho?
ResponderExcluirHaveria, certamente, leitores interessados... eu incluída.
E eu, e eu, e eu !!!
ResponderExcluirTu se chega na frente, mocinha. :-)