quinta-feira, 30 de abril de 2009

Tamara de Lempicka - Pintura Art Déco

Bela, emancipada, moderna e escandalosa, personagem das noitadas nova-iorquinas e dos salões parisienses de Arte, Tamara de Lempicka encarnou a 'folia' dos 'anos loucos' – as décadas de 20 e 30 do século passado.

A sua vida e obra foram passadas entre hotéis de luxo, automóveis descapotáveis, amores bissexuais e amizades célebres – D'Annunzio, Greta Garbo, Picasso, Jean Cocteau e André Gide, entre outras celebridades da época.

Era uma vida faustosa que camuflava o abuso de cocaína, a depressão, as dificuldades nas relações familiares e, por fim, a solidão.

Tamara de Lempicka, Maria Górska, por nascimento, que ocorreu em Varsóvia, no seio de uma família abastada , pai advogado e mãe figura da sociedade, viria a mudar-se para Paris, quando tinha cerca de vinte anos, onde estudou Pintura.

Com um talento natural, progrediu rapidamente e, pouco tempo depois, já expunha os seus trabalhos em várias galerias.

Tamara desenvolveu, então, um estilo único e ousado (definido por alguns como "cubismo suave"), que utilizava os ideias do modernismo de vanguarda da art déco.





















A sua primeira grande exposição teve lugar em Milão,
em 1925, para a qual pintou 28 novas obras em, apenas, seis meses.

Rapidamente tornou-se uma das mais importantes artistas da sua geração, tendo retratado membros da nobreza europeia e da alta sociedade, onde estava integrada.












Famosa pela sua beleza física, era abertamente bissexual e os seus casos com homens e mulheres causaram grande escândalo à época, mas serviram para divulgar, ainda mais, a sua Pintura que misturava o classicismo e sensualidade de Ingres com a depuração de Cezanne e o cubismo, atenuado, de Picasso.










Lempicka pintou, quase sempre, mulheres e os poucos homens aparecem, apenas, como complementos desses quadros femininos.

No entanto, retratou também alguns big shots da época, mas que não têm grande relevância no conjunto geral da sua obra.






































































Em 1962, deixou de pintar e mudou-se , primeiro para Houston, no Texas, e em 1978 para Cuernavaca, no México, aonde viria a falecer, em 1980.

Conforme expresso no seu testamento, as suas cinzas foram dispersas, pela filha Kizette, retratada em inúmeros quadros, e o Conde Giovanni Agusta, sobre o vulcão Popocatepetl.

Para quem passou pela vida como uma força da natureza, vulcânica e impetuosa, não poderia haver melhor final.













Poesia Matemática

Não é para somar!! É para ler…
Poesia totalmente matemática !!!


Quem 60 ao teu lado e 70 por ti,
vai certamente rezar 1/3
para arranjar 1/2 de te levar para 1/4
e ter a coragem de te dizer:
20 comer!!!

Enviado por Alv ega

Opiniões Divergentes




Enviado por Olhar do Planalto

A Realidade supera a Ficção?

Do meu amigo Patricio Avalos recebi este texto, que passo a publicar, sem comentários.

"...El pasado 2 de abril durante la reunión del grupo de G7, integrado por EU, R. Unido, Canadá, Alemania, Italia y Japón se dieron 2 conclusiones fundamentales.
1- La economía mundial necesitaba un cambio.
2- El FMI. Destinaria 500,000 millones de dólares para ayudar a las economías emergentes, (países pobres dispuestos a colaborar) pues bien los dados estaban en el aire.
3- Luego vino la reunión privada del presidente Obama y Felipe Calderón el 16 y 17 de abril.
Sorpresivamente el jueves 23 de abril el presidente de México convoco a una reunión de emergencia con su gabinete, y por la noche el secretario de salud José Angel Córdoba Villalobos anunciaba en cadena nacional la aparición del virus de la influenza, y las medidas inmediatas como la suspensión de las clases a todos los niveles en el DF y el estado de México.
El 24 de abril el G7 declara la economía mundial debería ponerse en marcha este año y que se lanzarían todas las acciones necesarias.
Finalmente lunes 27 de abril la empresa farmacéutica Sanofi Aventis
anuncia que inyectara 100 millones de euros en una nueva planta
de vacunas y donaría 236,000 dosis a México como apoyo al control
de la enfermedad.
De todo lo anterior veamos lo siguiente:
1. Desde hace más de 2 años la industria farmacéutica a nivel mundial
tenía problemas financieros por la baja en la venta de medicamentos.
2. Si no creas guerras crea enfermedades (la economía mundial debería ponerse en marcha).
3. México perfecto trampolín para lanzar la enfermedad, de aquí saldrían turistas a diferentes partes del mundo, curiosamente los países que reportan enfermos que estuvieron en México, y que están reforzando su cerco sanitario son los países que integran el G7 que raro.
Lo que pasara esta semana que viene.
Muy probable la suspensión de actividades en todas las empresas del DF y Estado de México, ya las clases se suspendieron hasta el día 6 de mayo, donde el gobierno hará un análisis de la farsa y vera conveniente el que siga, o la declaración tan estudiada "gracias a las medidas que se tomaron a tiempo y el apoyo de la ciudadanía pudimos controlar la enfermedad"
4. Ponte a pensar de que se está hablando a nivel internacional ahora ¿del virus o de la crisis financiera?
Esto de antemano es un alivio para el banco mundial y las bolsas del mundo.
Distribuye este correo a todos tus contactos no se vale nos quieran ver la cara como lo han hecho en el pasado, (chupacabras, ovnis, leche contaminada, etc.)
Y si puedes saca copias para la gente que no tiene internet, esta gente como siempre es la más afectada, mira los noticieros y las ventas de las armacias se ha incrementado y el costo de los cubrebocas ya llego a 7 pesos, imagínate las risas de quien esto orquesto al ver a la gente con cubrebocas.
Si alguien debate que con el paro México perdería mucho pues no, para eso es el fondo que destino el FMI, e imagínate las ganancias de la farmacéutica a nivel mundial, y como lo acaba de anunciar el Secretario de Economía de México por dinero no paramos para combatir la enfermedad, y por último los empresarios considerarían este paro un alivio y muchos vivales como siempre pagaran la mitad a sus empleados.
El presidente anuncio que la enfermedad es curable, y siempre nos manejan cifras a medias ¿donde están los muertos y donde están concentrados los enfermos?
Yo anexo los siguientes puntos:
1. Si realmente es tan contagioso, ¿cómo y donde están las familias de los muertos?
2. Si la influenza porcina es una mutación del virus original de los cerdos, entonces el brote de la infección debería haber comenzado en el campo y no en la ciudades.
3. ¿Por qué no han mostrado una entrevista con algún enfermo? (he visto que entrevistan a familiares, diciendo que su familiar esta enfermo y que ya está estable gracias a los medicamentos, pero si el familiar ha estado en contacto directo con el virus que lo lógico no es que esté enfermo o en cuarentena?).
4. ¿Por qué no han dicho el nombre del retroviral que esta “curando” a la gente enferma?"

Aqui fica o longo texto, para vossa análise...

Overkill - Men at Work



Os nossos Contistas estão cada vez mais exigentes. Agora, já escrevem com Banda Sonora. Esperamos, a qualquer momento, MicroContos com Coerografia, Efeitos Especiais e, talvez, Raios Laser...Mas como o "Galo" não quer que lhes falte nada, e eles merecem, aqui ficam os Men at Work, no Overkill, que vai mesmo a matar com o Micro a seguir.

Entretanto, fui informado pelo(a) autor(a) que a versão correcta era a do Colin Hay. Não há fome que não dê em fartura. Aqui ficam as duas...

Overkill

O carro confortável, moderno.
Equipado de fábrica com cadeiras para crianças, sensores, GPS. Um sistema de som a rivalizar com as melhores discotecas.
Eram amigos de infância.
Sentaram-se nos bancos aquecidos.
Ele no lugar do condutor.
Ela no lugar do pendura.
Os Miúdos sentados no banco de trás.
Apertaram os cintos e prepararam-se para mais uma viagem até ao Quintal do Zé.
Uma rotina que se tinha instalado desde que aquilo tinha acontecido.
A embalar a viagem, que durava pouco mais de meia hora, uma playlist também ela inscrita naquela rotina.
Uma viagem pelos anos oitenta, com incursões breves pela música pop mais recente.
Das colunas saía o som ensurdecedor dos Queen, Soft Cell ou Cult.
Faziam estremecer o carro e silenciavam o diálogo.
No banco de trás, os Miúdos cantavam Linkin Park, num inglês como só as crianças de seis anos o sabem inventar.
E um “Overkill”, cantada por Colin Hay, numa versão acústica dos Men at Work.
Que a perseguia a Ela durante os dias que se seguiam, a cantarolar a melodia dentro da cabeça, sem saber porquê, à procura do sentido da música.
O desconforto sentido de quem não gosta do género musical, mas que não consegue evitar a atracção.
Uma mariposa na luz do candeeiro...
No Quintal do Zé, o jantar cúmplice de amigos de longa data, a evitarem a conversa sobre o que tinha acontecido, a contornarem o assunto.
Os Miúdos a brincarem, numa nova felicidade descoberta e alinhavada por eles.
A sobreviverem à catástrofe, como só as crianças de seis anos o sabem fazer.
A viagem de regresso.
Os Miúdos a tombarem de imediato no banco de trás.
O cansaço da brincadeira, mil e uma vezes inventada, a vencerem os monstros que existem debaixo da cama.
A dormirem um sono solto, em silêncio.
E uma playlist a emudecer diálogos, a apagar a conversa.
Num grito silencioso, Ele a dizer que combatiam os fantasmas outro dia.
Ela, no silêncio gritante da música a desejar que a viagem chegasse ao fim.
E um “Overkill”, a persegui-la nos dias que se seguiam.
A desejar aniquilar a mariposa...
Um dia, Ela foi à descoberta do sentido do desconforto.
Numa playlist que lhe dizia pouco, uma música que a incomodava.
Enfrentou os fantasmas e evocou as artes mágicas que expulsam os monstros para reinos distantes.
Queimou as asas...
Olhou para a música e decifrou-lhe a letra:
Overkill - an excess of what is necessary or appropriate for a particular end.
E entendeu…
A rotina da viagem até ao Quintal do Zé.
Imposta pelos Miúdos.
A Miúda, filha dela, a procurar num seu igual o irmão que não tinha, porque os pais se tinham separado precocemente.
O Miúdo, filho dele, a preencher com Ela o lugar vazio do pendura.
A procurar a mãe que tinha partido recentemente, numa viagem dolorosa e inesperada, sem regresso.
A Morte, um monstro debaixo da cama, a ser silenciada num grito ensurdecedor, como só duas crianças de seis anos o sabem fazer...

Maktub

Falsa Moneda - Buika


Quando estamos a poucos dias do seu espectáculo, em Cascais, aqui fica um vídeo de Buika, a criadora surpresa, o ano passado , de Mi Nina Lola ( algures, no blogue).

Queres ser Sereia ou Baleia?


Há uns dias, numa cidade francesa, um cartaz, com uma jovem espectacular, na montra de um ginásio, perguntava:
"ESTE VERÃO, QUERES SER SEREIA OU BALEIA?"
Dizem que uma mulher, cujas características físicas não interessam,
respondeu à pergunta publicitária nestes termos:
"Estimados Senhores
As baleias estão sempre rodeadas de amigos
(golfinhos, leões-marinhos,humanos curiosos).
Têm uma vida sexual muito activa, engravidam
e têm baleiazinhas ternurentas, as quais amamentam.
Divertem-se à brava com os golfinhos,
enchendo a barriga de camarões.
Brincam e nadam, sulcando os mares,
conhecendo lugares tão maravilhosos como a Patagónia,
o mar de Barens ou os recifes de coral da Polinésia.
As baleias cantam muito bem e até gravam CD's.
São impressionantes e praticamente não têm
outros predadores além dos humanos.
São queridas,defendidas e admiradas por quase toda a gente.
As sereias não existem.
E, se existissem, fariam fila nas consultas dos psicanalistas,
porque teriam um grave problema de personalidade,
"mulher ou peixe?".
Não têm vida sexual, porque matam os homens
que delas se aproximam, além disso, por onde?
Por isso, também não têm filhos.
São bonitas, é verdade,mas solitárias e tristes.
E quem quereria aproximar-se de uma rapariga
que cheira a peixaria?
Para mim está claro, quero ser baleia.
P.S.: Nesta época em que os meios de comunicação
nos metem na cabeça a ideiade que apenas as magras
são bonitas, prefiro desfrutar de um gelado com os meus filhos,
de um bom jantar com um homem que me faça vibrar,
de um café e bolos com os meus amigos.
Com o tempo ganhamos peso,
porque ao acumular tanta informação na cabeça,
quando já não cabe, espalha-se pelo resto do corpo,
por isso não estamos gordas, somos tremendamente cultas.
A partir de hoje, quando vir o meu rabo no espelho,
pensarei, Meu Deus, que inteligente que sou..."

The Gloaming

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mingote, Dibujante nuestro Hermano

Definir António Mingote como um simples cartunista,
mesmo que talentoso, é demasiado redutor.
Mingote, que nasceu há 90 anos em Barcelona, tem desenvolvido trabalhos em diversas áreas que vão da Pintura à Ilustração, da escrita para o Teatro às Revistas Musicais, da arte do Azulejo ao Cartoon político e do Jornalismo à Vida Académica.










Paralelamente, encontrou ainda tempo para a publicação de vários livros sobre a "História de Madrid"ou a "História do Traje" entre muitos outros, que têm sofrido edições sucessivas.









Doutor Honoris Causa por várias Universidades, ele, que não terminou os seus estudos de Filosofia, recebeu, ainda, inúmeros Prémios, no decorrer da sua longa carreira.


























Ficam aqui alguns exemplos da sua Obra, que me faz lembrar a de um outro grande - Ziraldo, brasileiro de Minas, que um dia nos visitará, igualmente.


















































































O Desenho a quem o trabalha

Para muitas pessoas, a Pintura e o Desenho
são duas faces de uma mesma actividade.
Nada mais errado.
O único ponto comum, talvez seja utilizarem
apenas duas dimensões.
Nem o Desenho é uma Pintura, antes de ser colorida,
nem a Pintura é um parente nobre do Desenho.
Inúmeros Desenhadores nunca deram uma pincelada
e imensos Pintores não sabem desenhar,
pelo menos, no sentido convencional da expressão.








Aqui ficam alguns desenhos que, para além da técnica mais que evidente, aliam , em alguns dos casos, a imagem real.
O resultado final é, sem sombra de dúvida, interessante, embora, no meu entender, académico.















Os Desenhos foram enviados pela Contessa,
mas sem mais elementos identificativos.