O "Galo" não aprecia de sobremaneira a Ópera e tem,
a respeito da mesma, uma ignorância bastante acentuada.
De qualquer maneira, em virtude da Contessa e de Adriano
terem manifestado desejo de verem esse tema
debatido por estes lados, e como não somos insensíveis
a novas experiências, resolvemos começar pelo básico
e, aos poucos, chegar a novos patamares.
Penso que a necessária superficialidade com que iremos iniciar
este capítulo, será enfadonha para os melómanos de serviço
mas talvez traga para as hostes do Bel Canto
mais alguns ignorantes como eu.
Os nossos próximos posts serão acerca de algumas
das mais famosas Óperas de sempre.
A saber, Carmen de Bizet, Aída de Verdi,
O Barbeiro de Sevilha de Rossini, a Flauta Mágica de Mozart
e a Cavalleria Rusticana de Mascagni.
Penso que é um bom principio...
deixaremos algumas informações primárias.
Daí o título do post...
no começo do sec.XVII
e que consiste num Drama encenado com Música.
Divide-se geralmente em Abertura,
com música tocada por uma Orquestra, e Recitativo,
onde os Actores/Cantores dialogam as Árias
( composições para vozes solistas)
através do Canto ou do Diálogo,
enquanto os Secundários participam no Coro.
Os Cantores Masculinos podem ser, basicamente,
Baixo, Barítono, Tenor e Contratenor
e as Cantoras dividem-se
em Contralto, Mezzo-Soprano e Soprano.
nomes da Ópera
foram, ou são,
de Mulheres
destacando-se
Maria Callas,
Joan Sutherland,
Jessye Norman,
Renata Tebaldi,
Teresa Berganza
ou Montserrat Caballé.
Nos Homens,
Luciano Pavarotti,
Placido Domingo
e Jose Carreras
transformaram os seus espectáculos
em momentos mediáticos de grande popularidade,
o que nem sempre agradou aos mais puristas
Para além dos Clássicos mencionados acima
e pelos quais começaremos o nosso ABC da Ópera,
existem nos nossos dias
muitos outros compositores
que desenvolvem este género musical
como Philip Glass ou John Cage,
num estilo minimalista,
ou ainda, John Adams,
Jake Heggie, Mark Adamo, André Previn ou Kaija Saariaho.
Como rebuçado deixamos aqui uma ária do Barbeiro de Sevilha de Rossini, Largo al Factotum, interpretada por Hermann Prey.
A contessa está a ter tanta influência neste blog, que ela própria deveria ter um. embora a 4 mãos também seja interessante.
ResponderExcluirEu adoro ópera.
Quando imaginei este blog, desde o princípio que o pensei não a duas mãos,nem a quatro, mas com inúmeras achegas de pessoas que,cada uma com os seus centros de interesse,trouxessem sinergias variadas ao "Galo" tornando-o uma tertúlia de conversa,crítica,informação e boa onda. Se houvesse muitas Contessas esse objectivo estaria mais perto mas,lentamente, temos vindo a alargar o nosso leque de comentadores e de colaboradores e alcançaremos essa meta.
ResponderExcluirQuanto a si só lhe peço,julgo que mais uma vez porque como anónimo não o consigo identificar,que invente um nickname qualquer para eu não estar a falar para o "boneco" ou para a "boneca".Obrigado.
Eu por mim dentro das minhas disponibilidades e conhecimentos estou disposto a colaborar nesse blog mais colectivo.
ResponderExcluirComeçarei por enviar links para outros sites que julgo do interesse geral.
E já agora quero agradecer o terem acedido ao meu desejo e ainda por cima com direito a dedicatória especial.O máximo!
Tive a sorte de ver o espectáculo com o Hermann Prey e a Teresa Berganza sob a direcção do Jean-Pierre Ponelle.Inesquecível!!!
"Tudo o que queria saber sobre Ópera e tinha vergonha de perguntar" - ai o Woody Allen - é o melhor dos começos para quem "tem uma ignorância bastante acentuada"...
ResponderExcluirÓpera francesa, italiana e alemã, está lá (quase) tudo o que de melhor se fez, neste género musical. Sem contar com os contemporâneos.
Este ABC da Ópera promete agradar a gregos e a troianos!
Pois ele até sabe o que é o "esternocleidomastoideu"...... É assim que se escreve?!
Obrigada, João.
Ainda nos havemos de encontrar no "Scalla"...
Nunca digas nunca...foi das poucas coisas que aprendi com o passar dos anos.
ResponderExcluirTambém faço parte da grupeta dos que gostam de ópera. Um "disco pedido" se não estragar o alinhamento previsto: gostava que também fosse incluída a Madame Butterfly...
ResponderExcluirGosto deste ABC da Ópera e da perspectiva de continuidade, tal como a continuação da Escultura, eesa injustiçada, seria muito interessante!
Como já se percebeu estou mais para a pedinchice do que para dar qualquer coisa, mas tentarei compensar o Galo.
Oh João, que resposta tão séria. Nem deu para reparar o quanto eu gosto de ópera. E as 4 mãos foi só uma constatação, não uma crítica.
ResponderExcluirOlhe, e pode falar para a boneca.
Quimera
Quimera
ResponderExcluirPor menos que isso ficou o outro com o cabelo cortado à escovinha...
Seja bem vinda!
Guidinha
ResponderExcluirA Escultura é para desenvolver,já em tempos tinha começado com o Calder. Quanto à Madame Butterfly é uma das que a minha fase embrionária mais aprecia. Já está na calha...
Também faço parte da grupeta dos que gostam de óperaº.º.º.
ResponderExcluirexcelente pirataria para iniciados...aqui:
ResponderExcluirhttp://avaxhome.ws/music/vocal/anne_sofie_von_otter_meets_elvis_costello_for_the_stars.html
A - de Alvega e de António!
ResponderExcluirÉ engraçado encontrar-te por aqui, outra vez, depois de uma ausência tão notada e tão prolongada...
Volta mais vezes!
nº. como estás deserta de saber, les beaux esprits... e isto tb. vale para o johnnyº, of courseº.
ResponderExcluirboas férias down south...
Tony Love,já referi abaixo que tenho acompanhado os teus comentários em vários outros blogs mais vocacionados para a Kóltura...geralmente com o brilhantismo e toque de loucura que te sáo peculiares, mas o "Galo"além de Libertário é defensor da Poligamia...Blogal!!!Volta sempre que quiseres mas só quando te apetecer.
ResponderExcluirEmbora já tenha sido apelidada de quase analfabeta sou professora,de História a quem interessar,e como tal colocada a quase 200Km de Lisboa e do Porto, o que me deixa longe de muitas opções culturais. Sou mesmo assim apaixonada pela Ópera e tenho uma enorme colecção de Vídeos,CD's e literatura acerca do assunto.Excelente ideia a introdução deste tema.
ResponderExcluirEu acho que não foi o cabelo.
ResponderExcluirMas pronto, obrigada pelas boas vindas. Aqui virei amiúde se a saúde mo permitir.
Quimera
O seu ar saudável não augura nenhum precalço súbito.
ResponderExcluirMTH
ResponderExcluirAinda bem que gostou.
O nosso objectivo máximo de Vida deve ser a Felicidade(... o meu pelo menos é!).
E eu que não gosto ópera,posso meter uma cunha para algo de jazz? Gospell e Espirituais negros também seriam bem recebidos.
ResponderExcluiré bom ver que a ópera traz tanta gente à liça...
ResponderExcluirespreitem aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=sbTv8mFfX4s
Tarnhelm
(que trabalhêra prara escolher um nick entre tantos!)