Entrou pelo único rasgo que existia naquele quadrado gigante,
E tocou-me sem medo.
Pestanejei, como se duvidasse que pudesse estar viva.
Era de novo dia e todas as certezas e incertezas
vieram ter comigo mais uma vez.
Juntando os meus sonhos, as minhas realidades são três,
Luto como se guerreira fosse,
Numa mão uma espada afiada,
brilhante e manchada de sangue da última batalha,
Na outra uma flor, de cor branca, que cheira a amor e a paz.
Sento-me e levanto-me,
Corro e tropeço.
Confusa perante as três realidades,
para que lado uso a espada e a quem entrego a flor...
Deito-me novamente e meto a almofada sobre a cabeça.
Pode ser que faça chuva e que nunca mais volte a acordar.
Moral da História:
É mais fácil resolver uma realidade de cada vez,
do que viver com todas elas.
Como qualquer ser humano, começo pela mais fácil.
Pelos sonhos...
Maria Cereja
Parece um poema.
ResponderExcluirNem sempre é facil seguir a Moral da história mas os sonhos dão forte suporte à vida dura de cada um.
ResponderExcluirEstamos juntos, Maria Cereja.
Muita sensibilidade com angústia à mistura. Parabéns
ResponderExcluirSe consigo ler nas entrelinhas, penso que há também muita angústia e frustração à mistura. A escrita pode ser terapêutica.
ResponderExcluirSem me querer deitar a adivinhar, há certamente um problema afectivo por resolver ou uma decisão de mudança importante a tomar, o que pode ser coincidente.
ResponderExcluirPense que só tem uma vida, aproveite-a.
Deixa a tristeza pra lá e parte para outra, garota. A vida são dois dias e o Carnaval são quatro.
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