Luís Sepúlveda nasceu no Chile, em 1949, e com 20 anos foi para a Universidade de Moscovo estudar Produção Teatral.
De volta à sua terra natal desenvolveu uma forte actividade política, primeiro como líder estundantil e mais tarde, durante o governo de Salvador Allende, nos Assuntos Culturais.
Preso, durante mais de dois anos, após a tomado de poder por Augusto Pinochet, Sepúlveda viria a ser libertado graças aos esforços da Amnistia Internacional, tendo passado à clandestinidade, de novo condenado a prisão perpétua e, finalmente, mandado para o exílio.
Durante o vôo para a Suécia, fugiu na primeira escala em Buenos Aires e depois de passar pelo Uruguai, Brasil e Paraguai chegou, finalmente ao Equador onde tentou, infrutiferamente, espalhar os seus ideais marxistas.,
Integrou, então, a Brigada Internacional Simão Bolívar que desenvolvia acção militar na Nicarágua. Após a vitória da revolução, Luís Sepúlveda partiu para a Europa, como jornalista.
Começa então, com mais de quarenta anos de idade, a sua actividade como escritor dando-nos pequenas pérolas como "Un Viejo que leía novelas de Amor","Nombre de Torero","Historias Marginales","Hot Line","Cuaderno de Viaje", entre uma vintena de outros títulos.
Por vezes, demasiado panfletário e fundamentalista na defesa dos seus ideais, Luís Sepúlveda é, contudo, capaz de escrever com grande sensibilidade poética e criativa, misturando a sua vivência de intelectual europeu com as sempre presentes raízes latino-americanas.
Alguns dos seus títulos, mencionados acima, são excelentes momentos de leitura, prazer e reflexão...
domingo, 21 de setembro de 2008
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