Com textos ofensivos, irónicos e, quase sempre, depreciativos e redutores, este tipo de Publicidade tratava a Mulher, as mulheres, abaixo de cão.
E o curioso é que a maioria dos produtos destinavam-se a Ela.
A razão era simples, embora muitos dos produtos se destinassem a ser utilizados por elementos do 'sexo fraco' o destinatário, o consumidor, era o Homem, o indivíduo que trabalhava fora de casa e que, portanto, tinha o dinheiro para efectuar as compras dos artigos publicitados.
E o que terá feito os 'criativos' publicitários, na permanente, e louvável, ânsia de aumentarem as vendas dos seus clientes, alterarem esta perspectiva e a forma de comunicar com o elemento feminino?
Sem cinísmos excessivos e reconhecendo que nestas décadas a Publicidade tornou-se muito mais madura e responsável, com outros valores éticos, pensamos que a principal razão da mudança na forma de tratamento foi o facto da Mulher Dona-de-Casa, cheirosa, doméstica e agradecida ao Marido pelos presentes, fossem eles uma batedeira ou um fogão, tornou-se ela própria a Consumidora Final, com poder de decisão e, muito importante, o Dinheiro para efectuar a compra.
E os Publicitários podem ser uns exagerados...mas sabem de que lado sopra o vento!!!
E também alguns costumes, felizmente, têm vindo a mudar nas gerações mais novas.
ResponderExcluirAgora, a imagem gráfica destes anúncios é apetitosa.
E dizer-se que eu convivi com muitos destes mitos. Não estou velha, estou jurássica!!!
ResponderExcluirMas verdade seja dita que sempre me rebelei contra a situação. Hoje nota-se a evolução, mas há anúncios muito pouco dignos e a mulher parece que gosta!
Ainda me lembro do dia em que o meu pai ofereceu uma "Kenwood" à minha mãe, hoje peça de museu, guardada no fundo de um armário da minha cozinha...
ResponderExcluirDepois, e felizmente, as mulheres saíram de casa para trabalhar e tudo se alterou!
Com outros "vícios" publicitários, direi eu...