Chegaram a partilhar uma casa.
Conheciam tudo acerca uma da outra.
Em todas as situações importantes da vida de cada uma, a outra tinha lá estado.
E tinham sido tantas.
Amores feitos e desfeitos, sucessos e insucessos profissionais, sustos e surpresas, nascimento e morte.
Gargalhadas e choros.
Comédia, drama e tragédia.
Uma fez dos insucessos um lamento e convocava a outra para lhe injectar doses de anima.
A outra, porque na tragédia tinha escolhido viver, dobrava as esquinas que lhe apareciam como se não pudesse encontrar mais surpresas.
A sua aparente confiança causava na outra, admiração.
Mas também a assustava.
Como se, por mais que quisesse, soubesse que nunca seria assim.
E a vida ia-lhe dando razões mais do que suficientes para o lamento.
Como se fosse esse o seu desejo.
Pouco a pouco e sem pedir licença foram-se afastando.
Afinal a vida de uma era insuportável para a outra.
Mas a tragédia que cada uma trazia consigo tinha-as vinculado de maneira irremediável.
E assim, sempre que uma data lhes convocava a memória, enviavam-se um sms.
E sentiam o conforto da presença uma da outra.
Pinta
...apetecia-me mais deste SMS...
ResponderExcluirConcordo com a Moira.
ResponderExcluirMas se calhar um sms é isso mesmo.
O título já diz tudo.
ResponderExcluirE além disso não disseram, ontem, que Tamanho não é Qualidade ?
Aqui a qualidade está mais compacta, logo, com mais Densidade.
Pinta, aguardo ansioso um SMS seu...
ResponderExcluirOla Adri.tudo ok? bj
ResponderExcluirEla escreveu-me.Uau.
ResponderExcluirEla escreveu-me.Uau.
Ela escreveu-me.Uau.
K gd Pinta, meu.
É (também) isto, a Amizade...
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