Divulgador de Cinema,
director da Cinemateca Portuguesa desde 1980,
Bénard da Costa para além de colaboração dispersa
por jornais e revistas,
publicou várias obras de filosofia,
pedagogia e história do cinema.
Entre estes últimos avultam as suas monografias sobre
Alfred Hitchcock, Luis Buñuel, Fritz Lang, John Ford,
Josef Von Sternberg, Nicholas Ray e Howard Hawks.
São também de referir os volumes O Musical,
Os Filmes da Minha Vida, Histórias do Cinema Português,
Muito Lá de Casa e O Cinema Português Nunca Existiu.
Como actor participou em várias longas-metragens,
realizadas por Manoel de Oliveira ou João César Monteiro,
sob o pseudónimo de Duarte de Almeida.
Possuía as comendas de Officier des Arts et des Lettres de França
e a Ordem do Infante D. Henrique,
com que foi agraciado por Mário Soares.
Em 1995, a Universidade de Coimbra
concedeu-lhe o Prémio de Estudos Fílmicos.
O Prémio Pessoa, atribuído em 2001, foi a sua mais recente distinção.
As homenagens do "Galo".
Descobri-o, através de um seu livro, que li aos 20 anos: Os Filmes da Minha Vida.
ResponderExcluirCuriosamente, não foi tanto o conteúdo que me chamou a atenção. Foi mesmo a escrita - apelativa, coloquial, informadora e, contudo, imensamente apaixonada.
Perde-se um intelectual profícuo, ganha-se a atenção sobre a obra deixada, como é nosso costume. Valha-nos isso!
João Bénard, saudades de ti :-(
ResponderExcluirZé Manel, Rui, sentimentos.
e para ti também, João Pedro, que eu não conheço"A film is the longest distance between two points."Robert J. Flaherty (1884-1951)
Só o conhecia de um livro "Muito lá de casa" e de várias crónicas, mas parecia profundamente apaixonado pelo que fazia.
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