um dos compositores de música clássica mais popular
de todos os tempos, nasceu em 1756, em Salzburgo, Áustria,
tendo sido baptizado com o nome latino
de Johannes Chrysostomus Wolfgang Gottlieb Mozart.
Foi uma criança prodígio.
Filho de uma família musical burguesa, começou a compor minuetos para cravo com a idade de cinco anos.
Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes, onde compôs a ópera Mitridate, re di Ponto que obteve um êxito apreciável.
Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes, onde compôs a ópera Mitridate, re di Ponto que obteve um êxito apreciável.
O resto dessa década foi passado em Salzburgo, onde cumpriu os seus deveres de "Konzertmeister" (mestre de concerto), compondo missas, sonatas de igreja, serenatas e outras obras.
Mas o ambiente de Salzburgo, cada vez com menos perspectivas, levava a uma constante insatisfação de Mozart com a sua situação.
Insatisfeito por ser colocado entre os criados, pediu a demissão.
A partir daí passou a viver da renda de concertos, da publicação das suas obras e das aulas particulares.
O período seguinte é um dos mais ricos de toda a sua carreira, com óperas (Idomeneo e O Rapto do Serralho ), sonatas para piano, música de câmara e, principalmente, com uma deslumbrante sequência de concertos para piano.
Em 1786, compôs a primeira ópera em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte: As bodas de Fígaro.
A ópera fracassa em Viena, mas faz um sucesso tão grande em Praga que Mozart recebe uma encomenda de uma nova ópera.
Em 1786, compôs a primeira ópera em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte: As bodas de Fígaro.
A ópera fracassa em Viena, mas faz um sucesso tão grande em Praga que Mozart recebe uma encomenda de uma nova ópera.
Esta viria a ser Don Giovanni, considerada por muitos a sua obra-prima.
Mais uma vez, a obra não foi bem recebida em Viena.
Mozart ainda escreveria Così fan tutte, com libreto de Da Ponte,
em 1789 (que seria a última colaboração entre os dois).
A partir dessa altura, a sua popularidade começou a diminuir junto do público vienense, o que veio agravar a sua condição financeira e nos seus últimos anos a sua produção declinou devido a problemas de saúde, aliados a uma crescente preocupação do compositor em relação à sinceridade do amor que sua mulher, Constanze, lhe dedicava.
A Flauta Mágica e A Clemência de Tito
e com a saúde cada vez mais enfraquecida,
morreu na madrugada de 4 para 5 de Dezembro.
Até hoje, não se sabe o local exacto de seu túmulo.
Don Giovanni está dentro da habitação, mascarado, tentando seduzir Dona Ana, filha de um Comendador. Cá fora, o criado Leporello espera pelo seu amo que sai a correr da casa de Dona Ana, seguido por esta e pelo Comendador .
O velho pai bate-se com Don Giovanni em duelo, caíndo morto.
O velho pai bate-se com Don Giovanni em duelo, caíndo morto.
Don Giovanni e Leporello fogem. Ana e o noivo D. Octávio, perante o cadáver do Comendador, juram vingar a morte do ancião.
Entretanto, o galã e o seu servo encontram uma mulher a cantar uma canção sobre o amante que a abandonou.
Don Giovanni decide "consolá-la", mas ao aproximar-se descobre que se trata de Dona Elvira, mais uma amante, abandonada por ele.
Escapa-se, de novo, e deixa a Leporello o trabalho de dizer a Elvira a extensa lista das conquistas de Don Giovanni .
Entretanto, o galã e o seu servo encontram uma mulher a cantar uma canção sobre o amante que a abandonou.
Don Giovanni decide "consolá-la", mas ao aproximar-se descobre que se trata de Dona Elvira, mais uma amante, abandonada por ele.
Escapa-se, de novo, e deixa a Leporello o trabalho de dizer a Elvira a extensa lista das conquistas de Don Giovanni .
Dois camponeses, Masetto e Zerlina, vão casar-se.
Chega Don Giovanni que tenta deslumbrar Zerlina com o seu encanto artificial.
Nesse momento aparece Elvira que adverte Zerlina do mau carácter do aristocrata.
Entra, de seguida, Dona Ana que reconhece Don Giovanni pela voz , informando Octávio.
Don Giovanni, entretanto convida os aldeãos para uma festa a fim de aumentar as suas conquistas.
Masetto, que estava ofendido com sua noiva, Zerlina,
Masetto, que estava ofendido com sua noiva, Zerlina,
reconcilia-se com ela.
Octávio, Ana e Elvira, mascarados, pensam ir à festa atrapalhar Don Giovanni.
No baile, Don Giovanni tenta de novo conquistar Zerlina e quando ela grita, Leporello diz que foi ele o culpado, sendo a verdade reposta por Octávio, Ana e Elvira que se desmascaram.
No baile, Don Giovanni tenta de novo conquistar Zerlina e quando ela grita, Leporello diz que foi ele o culpado, sendo a verdade reposta por Octávio, Ana e Elvira que se desmascaram.
Don Giovanni resolve conquistar uma criada de Dona Elvira.
E para atingir esse objectivo, troca de traje com Leporello,
cantando debaixo da varanda de Elvirta uma apaixonada serenata,
em que diz que a ama.
Quando se cala, Elvira recebe Leporello disfarçado de Don Giovanni
e este quando volta a estar só, começa a cantar para a criada,
enquanto toca bandolim.
Chega Masetto com uns amigos, com o propósito de matar Don Giovanni ,
Chega Masetto com uns amigos, com o propósito de matar Don Giovanni ,
mas este, na penumbra, faz-se passar por Leporello,
afasta os seus amigos e dá-lhe uma grande sova.
Elvira e o disfarçado Leporello encontram-se com Zerlina e Masetto
Elvira e o disfarçado Leporello encontram-se com Zerlina e Masetto
e de seguida com Dona Ana e Octávio.
Pensando que Leporello é Don Giovanni, os quatro ameaçam-no,
Pensando que Leporello é Don Giovanni, os quatro ameaçam-no,
mas, para surpresa deles, Elvira defende-o.
Leporello é obrigado a identificar-se.
Octávio afirma o seu amor por Dona Ana
Leporello é obrigado a identificar-se.
Octávio afirma o seu amor por Dona Ana
e Elvira lamenta ter sido atraiçoada, mais uma vez.
No cemitério, para onde haviam fugido, Don Giovanni e Leporello
contemplam a estátua do Comendador.
Ouve-se de repente uma voz “do outro mundo”, a da estátua,
que recrimina a conduta de Don Giovanni e promete vingança.
Leporello fica aterrorizado, mas Don Giovanni, impávido e sarcástico,
Leporello fica aterrorizado, mas Don Giovanni, impávido e sarcástico,
convida a estátua para cear com ele.
está rodeado de mulheres, aparece Elvira suplicando-lhe
que mude de vida ao que este responde com arrogância:
“Vivam as mulheres, viva o bom vinho, sustento da glória e da humanidade!”
Quando sai, Elvira dá um grito ao ver a estátua do Comendador,
disposta a cumprir o convite que lhe fez Don Giovanni.
O Comendador entra e arrasta Don Giovanni consigo
até às chamas do inferno,
enquanto se ouve um invisível coro de demónios.
Zerlina e Masetto, todos com desejos de vingança,
mas Leporello diz-lhes que o Comendador se antecipou..
Elvira resolve ir para um convento, Dona Ana
Elvira resolve ir para um convento, Dona Ana
decide fazer um ano de luto, antes de se casar com Don Octávio,
Zerlina e Masetto celebram as bodas e Leporello
começa procurar um novo amo.
Todos, com alegria, dizem ao público
Todos, com alegria, dizem ao público
que aprendam a lição com o destino de Don Giovanni:
" A morte dos pérfidos é sempre igual à sua vida."
E, assim, termina mais um espectáculo de Ópera
em que, aleluia, só morre o protagonista masculino
e , pelo menos, as moçoilas lá se safam...
"Atraiçou-me essa alma ingrata.
Porém, traída e abandonada ,
ainda sinto piedade por ele.
Quando sinto o meu tormento
o coração fala-me de vingança;
mas, se atendo ao perigo que o espreita,
o meu coração começa a palpitar."
Dona Elvira, II Acto
E, agora, deixamo-los com a Abertura e início do 1º Acto
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Magnifico Mozart como eu te admiro!!
ResponderExcluirExcelente ópera e excelente, e muito bonito graficamente, post.
ResponderExcluirO don Giovani só não deu em cima de mim.
ResponderExcluirQue pena.
:-) :-) :-)
ResponderExcluirA minha:
Fischer-Dieskau, Nilsson, Arroyo, Schreier.
Karl Böhm, conductor.
O mito de D. Juan, dado aqui por mais uma das muitas maravilhosas criações de W.A.Mozart.
ResponderExcluirEste mito, que seduziu tantos nomes grandes da literatura, da música e até da pintura, foi, mais recentemente, adaptado ao cinema por J. Losey, num filme de gosto requintado e excelentes interpretações vocais.
Ainda mais recente, "Amadeus", de M. Forman, que nos retrata, com alguma exactidão, a curta vida deste génio da música ocidental, que acabou os seus dias sózinho, indigente e, diz-se, acompanhado à sepultura apenas por um cão...
Quanto a mim, "entrei" em Mozart já tarde, com aquele "Requiem", quando soube que o meu Pai tinha partido...
Deu-me tanto!
Deu-me mais isto!
Às vezes, quero estar com ele e, ainda hoje, oiço aquele "Requiem".
Fico sempre em paz!
Obrigada ao Galo por mais esta Avenue de L´Opera e por este belíssimo Momento Musical, com ilustrações a condizer...
Estava a ver que nunca mais tinhamos uma sessão de ópera. E logo Mozart.
ResponderExcluirContessa, também eu tive uma época de Requiem e também eu ainda hoje lá volto com frequência.
Momento alto na programação do Galo. Bravo !!!
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