“Ordináriamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e por corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
Ele há pior, é um facto mas com poucas probabilidades de chegar ao poleiro.E este que lá tem estado tem sujado o poleiro onde as moscas vivem com prazer....enriquecedor... Ora há moscas que não aguentam o cheiro e fogem.Há outras que andam cheias de medo de perderem o lugar e agora, outras há que aguardam a sua vez ! Zé Manel, tem calma não esqueças que cá se fazem cá se pagam e que se isto descamba para o exemplo da 1ª República ainda se resolve à vassourada.
Trabalhou em Publicidade em Portugal, Brasil e Estados Unidos.
Colaborou, igualmente, na Rádio("As Noites Longas do FM estéreo"), na Televisão ("O Jornalinho")e na Imprensa escrita.
Publicou vários livros de short stories, "O Galo de Barcelos ao Poder"(Moraes editora ), "As Noites Longas"(Rádio Comercial ),"Gostastes?"( Bizâncio)e "Photomaton"(MDS).
É um dos autores d'"O Canto do Galo"( Bizâncio) e do "Tamanho não é Qualidade" (MDS).
Mais recentemente, de novo pela Bizâncio, publicou "Cozinha Fácil para Homens que não sabem estrelar um ovo".
“Ordináriamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e por corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
ResponderExcluirEça de Queiroz, 1867, in “O Districto de Évora”
(Eça de Queirós, foi fundador e redactor do referido jornal)
Se as moscas são os que andam a voar à volta desta porcaria toda, parece-me que já nem as moscas mudam...
ResponderExcluirAssino por baixo dos dois comentários acima.
ResponderExcluirEi... também convém não exagerar.
ResponderExcluirEle há muito pior. :-)
Ele há pior, é um facto mas com poucas probabilidades de chegar ao poleiro.E este que lá tem estado tem sujado o poleiro onde as moscas vivem com prazer....enriquecedor...
ResponderExcluirOra há moscas que não aguentam o cheiro e fogem.Há outras que andam cheias de medo de perderem o lugar e agora, outras há que aguardam a sua vez !
Zé Manel, tem calma não esqueças que cá se fazem cá se pagam e que se isto descamba para o exemplo da 1ª República ainda se resolve à vassourada.
Zé Manel, fui agora mesmo comprar uma vassoura nova (daquelas rascas, 1 euro e trocados), só para o caso de...
ResponderExcluir:-))