A célebre, e tão badalada,
Movida Espanhola surgiu como reacção artística natural ao fim dos anos de repressão franquista.
Iniciou-se em
Madrid, mas, rapidamente, se espalhou pelo resto do país, embora, por exemplo, em
Barcelona adoptasse matizes mais suaves.
Ao mesmo tempo que um jovem desajustado e marginal,
Pedro Almodôvar, iniciava as suas aventuras cinematográficas,
Agatha Ruiz de la Prada ( só a altivez do nome completo, já diz muito da atitude da criadora) lançava-se no
Mundo da Moda, com uma estética que, pelo menos a nível cromático, se aproximava muito da do cineasta aprendiz.
Anos depois, o resultado do trajecto destes dois artistas, é bem conhecido.
Para ele, a consagração mundial, Óscares da Academia e outros Prémios, um pouco por todo o lado, com o apoio incondicional do Público e da Crítica.
Para ela, o equivalente no seu ramo, desfiles nas Capitais da Moda, uma rede de lojas mundial, criações nos mais variados campos...
Agatha Ruiz de la Prada e
Pedro Almodôvar, dois criadores que só podiam ser
Espanhóis e que bebem na
Cultura POP do seu País, a inspiração que passam, depois, para os seus trabalhos.
Nunca tinha feito esta analogia entre os dois, muito bem vista, por sinal.
ResponderExcluirE é bem verdade que só podiam ser nuestros hermanos...
Fizeram uma revolução sin duda.Aprecio o arrojo e a diferença que souberam marcar, se bem que nunca tenha sido admiradora da ARP. Quanto ao Almodôvar, hoje muito suportado na belíssima Penélope, já dei.
ResponderExcluirPois para mim, La Prada é um fenómeno de imaginação e bom gosto, mas eu sou suspeito uma vez que a Espanha ocupa cada vez mais um lugar especial na minha imaginação, ao lado do Brasil que está no meu coração.
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