A "birra" do Galo

Confesso que quando li, pela primeira vez, este comentário fiquei
irritado, não vale a pena escamotear as palavras,
" Quem é que este LB, que nunca, ou quase nunca, comenta,
julga que é?".
Depois, como para além de temperamental, não sou burro,
li mais duas ou três vezes o dito cujo, e comecei a achar que,
se calhar, até haveria alguma razão no mesmo.

Comecei este blog quando assim o decidi, escolhendo o nome,
o grafismo e a temática, sem pedir a opinião a ninguém
e sem exigir nada dos visitantes que, timidamente,
se foram aproximando.
No espaço de um ano, o blog alcançou níveis de sucesso,
signifique isso o que quer que seja, impensáveis,
algum tempo atrás, e eu agora, unilateralmente,
quero alterar as regras e começar a fazer exigências?

Cada vez me parecem mais justos e oportunos
os reparos do LB, embora a minha primitiva ideia fosse,
apenas, alertar os comentadores mais habituais,
de que os sentia muito alheados,
e que isso já se estava a reflectir no dinamismo do "Galo".

Pelos vistos resultou, porque nos últimos dias
tem sido um fervilhar de comentários, em quantidade
mas, muito mais importante, em qualidade.

Voltando ao comentário, em referência, as razões porque
o escolhi como estrela da semana, é porque além de ser
assertivo, bem articulado( como já alguém lhe chamou),
é frontal, como eu gosto e, como diria La Palisse, "comenta".
Parabéns, Luís.

"...Inicio com palavras de felicitação ao aniversariante.
Relativamente ao número de posts atingidos, considero que é impressionante e por isso, uma vez mais o saúdo.
Contudo, não me parece que um blog tenha de ter necessariamente uma meta estatística ou que nele tenha de trabalhar-se por objectivos.
Eu sou um dos comentadores arredios e inertes, tomado de doses massivas de preguiça e, por isso mesmo, me custa aqui deixar alguma crítica que possa ser mal entendida.
Mas tendo sido “directamente convocado”, não quis deixar de comentar.
Pouco sei de blogs. Sei que são diversos os motivos que levam à criação dos mesmos e diversos os sentimentos que se pretendem transmitir ou reacções que se pretendem suscitar.
Mas creio, e posso estar a avaliar mal a situação, que quando alguém os “traz ao mundo”, tem de estar preparado para infindáveis cenários, entre os quais a passividade, preguiça, etc., dos comentadores.
Ao publicar, nunca perdendo aquilo que criou e que tem poder de anular sempre que quiser, tem de ter consciência que agora já não lhe pertence exclusivamente, passa a “é de todos nós”.
Mas também tem de ter consciência que as pessoas são diferentes, têm diferentes tempos e diferentes tempos livres para poder comentar.
E que possuem a liberdade de o fazer ou não.
Pergunto, serão preferíveis comentários “só porque sim”, para que se cumpra alguma meta?
Ou comentários válidos e sentidos? E nem tudo suscita comentário.
Por isso, peço desculpa, mas creio que o autor está a ser injusto para com aqueles que assiduamente participam, nem que seja apenas para ler.
Pessoalmente senti-me incomodado com a cobrança que aqui é feita.
Como é que não há blogs grátis?! Para mim, estes espaços são espaços de liberdade, de livre acesso e gratuitos onde, como disse, nos deparamos com diversos conteúdos que nos suscitam diversas reacções.
Por isso, custa-me ter “um preço a pagar”. É como ir a uma biblioteca pública e depois ser-me apresentada a conta pela consulta dos livros.
É inquestionável o tempo e dedicação investida neste blog e creio que isso é visível e por isso o autor deveria estar radiante e sei que está.
Da minha parte, não me vou comprometer-me no que respeita a um aumento de participação escrita.
Não consigo comentar por tudo e por nada.
Uma vez mais, Parabéns e peço desculpa se fui demasiado agri-doce."

Obrigado LB, pelo beliscão...