sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

BD de Angoulême começa Hoje

"...A 36ª edição do Festival Internacional de BD de Angoulême
começa hoje. Até ao próximo domingo, todos os olhos estarão postos
no gigantesco palco montado naquela pequena cidade do sul
de França, onde milhares de consumidores vão disputar
os autógrafos e as dedicatórias dos seus autores preferidos..."
"...O programa do certame inclui ainda um sem número
de manifestações paralelas, que incluem lançamentos de obras,
debates, colóquios e exibição de filmes.
Merece ainda destaque o mercado dos livros usados
e das raridades bibliográficas, assim como a área
consagrada aos fanzines e edições paralelas..."

Carlos Pessoa in Público

Esta notícia, bem mais extensa e pormenorizada lida
no diáro Público, trouxe-me à memória uma viagem
feita há alguns anos juntamente com
o meu compagnon de route e cousin, Zé Viegas Soares,
também ele maluquinho desde sempre pela BD,
Histórias aos Quadradinhos, ou como lhes quiserem chamar.
Andávamos a alimentar há tempos uma ida
ao Festval de Angoulême, e naquele ano fomos mesmo...
Metemo-nos no avião até Paris, onde deixamos
as nossas caras metades e enfiámo-nos, de seguida,
no comboio para Angoulême.
Depois de alguns quiproquós com uma típica família francesa
que viajava no mesmo compartimento e nos olhava
com ar suspeito, achando que eramos um casal gay
de meia idade, em viagem de recreio,
lá chegámos à simpática cidade.
Difícil foi encontrar um quarto vago pois durante os dias
do Festival, a cidade fica cheia de maluquinhos de todo o lado.
Só conseguimos um quarto com cama de casal
(...ai se os nossos vizinhos do comboio soubessem!)
e entre ressonos e assobios, lá passamos duas ou três noites.
Mas o importante foram os dias ( desculpa lá ó Zé)
em que as Exposições se seguiam às Palestras
e estas às Feiras de Livros mais espantosas.
Toda a cidade é decorada, nesta altura, com personagens de BD
assim comos os Restaurantes têm ementas especiais
onde se pode encontrar Javali à Obelix ou Spaguetti à Manara,
as montras obedecem à temática geral e, principalmente,
ninguém nos olha de lado por darmos pulos de alegria
ao encontrarmos o número do Charlie Mensuel que nos faltava
ou ao comprarmos, a bom preço, o Foguetão do Tintin
que há imenso tempo namorávamos...
Enfim, uma experiência que recomendo
a todos os amantes da 9ª Arte, mas só a eles...

2 comentários:

  1. Eu também sou doido por graphic novels e tenho aliás uma colecção com muitas dezenas de exemplares.Para quando uma referência a este género mais actual e actuante da BD?

    ResponderExcluir