O Ne Me Quitte Pas do Jacques Brel é como um Primeiro Amor, insubstituível, mas este If You Go Away da Patricia Kaas é um Amor, mais calmo e maduro, mas igualmente profundo...
Nota do "Galo": Se quiserem recordar o original do Brel está postado lá mais atrás.
Discordo em absoluto.
ResponderExcluir"Ne me quite pas" transformado, através de uma orquestração penosa e de uma voz anódina, em versão "slow" para dançar, ao domingo à tarde, na Sociedade Recreativa...(sem desprimor).
Não há Alma, não há Força, não há Súplica...
Muitas vezes a Música não é só a orquestração, a letra ou mesmo a melodia. A Música é mais do que isso, são os cheiros que nos traz à Memória,o toque de um Corpo enquanto a escutávamos, uma Cerveja bem gelada que bebiamos nesse momento.
ResponderExcluirPara mim, esta versão recorda-me o Filme, estranho e insólito,com o grande Jeremy Irons,
em que a escutei pela primeira vez.
A voz de Patricia Kaas, completamente diferente da de Brel,emocional,humilhado,suplicante,transmite-me a calma fatalista de quem sente que o seu pedido não será aceite,que o destino já está traçado e que a perda é inevitável.
Mas é este um dos encantos da Música,o transmitir-nos diferentes emoções e estados de alma, como poucas outras manifestações artísticas conseguem.
Quanto à Sociedade Recreativa só te desculpo porque nunca deves ter entrado numa (a Incrível Almadense não conta...).Penso que nsses lugares, onde não vou há dezenas de anos, deve ser mais Tony Carreira e similares...
Mas, como disse noutro comentário, é bom que não haja unanimidade e que não fiquemos todos fardados de cinzento a abanar a cabeça às mesmas coisas.