segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Calvin and Hobbes - Sonho e Realidade

Para os fãs mais puristas da tira Calvin and Hobbes que , diariamente, está presente em milhares de jornais à volta do mundo, as reinterpretações que vários desenhadores, com técnicas e estilos muito diferentes, fizeram deste menino traquina e do seu tigre de peluche que só é figura real para ele, talvez estejam longe de agradar.

Mas, eu achei imensa piada e como diz o nosso herói:
"O Mundo não é justo, eu sei, mas porque é
que ele não é injusto. às vezes, a meu favor?"


















































E como palavras finais, as do Autor, o que fica sempre bem.

"...O nome Calvin veio de um teólogo (Calvin, Jean -- 1509-1564) que acreditava em predestinação.
A maioria dos leitores acredita que o nome Calvin veio do nome de um filho meu, ou então que o personagem foi baseado nas memórias da minha própria infância. Para falar a verdade, eu não tenho filhos e, na minha infância, fui uma criança muito calma e obediente -- praticamente o oposto de Calvin.
Uma das coisas mais divertidas em escrever sobre o Calvin é que geralmente eu não concordo com as suas atitudes...
Muitas das facetas do Calvin são na verdade faces de mim mesmo.
Eu suspeito que grande parte de nós envelhece sem crescer, e dentro (às vezes não tão dentro) de cada adulto existe uma criança que quer que tudo aconteça de acordo com a sua vontade.
Uso o Calvin como um modo de deixar a minha imaturidade fluir,
como uma maneira de manter a minha curiosidade sobre omundo natural,
como uma maneira de ridicularizar as minhas próprias obsessões,
e, como uma maneira de comentar sobre a natureza humana.
Eu não gostaria de ter o Calvin na minha casa, mas no papel, ele ajuda-me a levar a vida e a entendê-la."
Bill Watterson

3 comentários:

  1. Correndo o risco de fazer um daqueles comentários não comentadores...

    ... gostei muito!

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  2. Os meus personagens favoritos.

    Compro todas as edições em livro ( em inglês, francês, português...).

    Boa, Galo...

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  3. este Bill Watterson é daqueles que nunca vai precisar de psiquiatra.que bom que deve ser, sermos capazes de por num personagem aquilo de que não gostamos em nós.

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