É o original o da Bayer. O que só prova que ser-se criança e, sobretudo, adolescente, é uma condição milenar e imutável. Só que nesses tempo não se dizia idade do armário mas sim, idade da cubata, da pirâmide, da coluna dórica, da nave-central românica, da arco-botante gótico, da cabinet neo-clássico, do contador art-deco e, finalmente, do armário IKEA.
Este livro é uma prova admirável de como a filosofia está cada vez mais viva e actual. Tal como Sócrates, também estes filósofos discutem directamente com o cidadão comum, desafiando-o a pensar melhor e a rever as suas ideias. (...)
"O Que Diria Sócrates?" é um livro inteligente e estimulante, que dificilmente deixará decepcionados tanto o leitor comum como o candidato a filósofo, amador ou profissional. (...)
Em "O Que Diria Sócrates?" são abordados problemas filosóficos tão diferentes como:
- Se todas as vidas terminam com a morte, como pode a vida ter algum valor?
- O tolerante deve tolerar a intolerância?
- Não existe má arte?
- É moralmente errado lucrar com os erros ou a estupidez das outras pessoas?
- É moralmente errado dizer às crianças que o Pai Natal existe?
- Estarei moralmente obrigado a dizer à minha parceira (ou parceiro) sexual se fantasio com outra pessoa quando estou a fazer amor com ela (ou ele)?
- O valor da vida de uma pessoa diminui à medida que a idade dela aumenta? Não é verdade que a maior parte das pessoas escolheria salvar um indivíduo de dois anos do que um de sessenta? Há alguma justificação para esta escolha?
- Qual a diferença entre um terrorista e um combatente pela liberdade?
As perguntas foram seleccionadas entre as muitas enviadas para um popular sítio da internet. Usando não apenas os seus conhecimentos sobre as ideias e os argumentos avançados por pensadores como Aristóteles, Camus, Locke e Sócrates, mas também as suas próprias reflexões, reputados filósofos contemporâneos enfrentam problemas difíceis num estilo acessível, pessoal e mesmo divertido.
São problemas tão antigos e intemporais como a existência de Deus e o sentido da vida, mas também temas quentes da actualidade como a eutanásia, a guerra e a manipulação genética. (...)
Concorde-se ou não com as respostas – por vezes os próprios filósofos dão respostas discordantes entre si -, este livro recorda-nos as famosas palavras de Sócrates «uma vida não examinada não merece ser vivida» e, ao fazê-lo, encoraja-nos a pensar melhor e mais filosoficamente.
«Ao contrário do que sucede em outras áreas, a filosofia não requer equipamento, instrumentos, laboratórios, ou trabalho de campo.
O investimento inicial necessário em filosofia não podia ser mais reduzido. Habitamos um mundo estranho; somos, nós próprios, criaturas peculiares, e as nossas relações com esse mundo e com as outras pessoas são, amiúde, de uma perplexidade misteriosa.
A matéria de que a filosofia se alimenta está em todo o lado.»
Editor: Gradiva Colecção: Filosofia Aberta Nº de páginas: 320 ISBN: 978-989-616-257-3
Alexander George
--------------------------------------------------------------------------------------------- Alexander George doutorou-se na Universidade de Harvard e é professor de Filosofia no Amherst College, Massachussets.
Trabalhou em Publicidade em Portugal, Brasil e Estados Unidos.
Colaborou, igualmente, na Rádio("As Noites Longas do FM estéreo"), na Televisão ("O Jornalinho")e na Imprensa escrita.
Publicou vários livros de short stories, "O Galo de Barcelos ao Poder"(Moraes editora ), "As Noites Longas"(Rádio Comercial ),"Gostastes?"( Bizâncio)e "Photomaton"(MDS).
É um dos autores d'"O Canto do Galo"( Bizâncio) e do "Tamanho não é Qualidade" (MDS).
Mais recentemente, de novo pela Bizâncio, publicou "Cozinha Fácil para Homens que não sabem estrelar um ovo".
As crianças, pelos vistos, estão na mesma.
ResponderExcluirE este Sócrates, é o "nosso", salvo seja, ou é o outro, o da Bayer? :-)
É o original o da Bayer.
ResponderExcluirO que só prova que ser-se criança e, sobretudo, adolescente, é uma condição milenar e imutável.
Só que nesses tempo não se dizia idade do armário mas sim, idade da cubata, da pirâmide, da coluna dórica, da nave-central românica, da arco-botante gótico, da cabinet neo-clássico, do contador art-deco e, finalmente, do armário IKEA.
Caramba, Moira.
ResponderExcluirComeçou a semana com a pica toda...
Contribuiçãozinha:
ResponderExcluirQue Diria Sócrates?
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Este livro é uma prova admirável de como a filosofia está cada vez mais viva e actual. Tal como Sócrates, também estes filósofos discutem directamente com o cidadão comum, desafiando-o a pensar melhor e a rever as suas ideias. (...)
"O Que Diria Sócrates?" é um livro inteligente e estimulante, que dificilmente deixará decepcionados tanto o leitor comum como o candidato a filósofo, amador ou profissional. (...)
Em "O Que Diria Sócrates?" são abordados problemas filosóficos tão diferentes como:
- Se todas as vidas terminam com a morte, como pode a vida ter algum valor?
- O tolerante deve tolerar a intolerância?
- Não existe má arte?
- É moralmente errado lucrar com os erros ou a estupidez das outras pessoas?
- É moralmente errado dizer às crianças que o Pai Natal existe?
- Estarei moralmente obrigado a dizer à minha parceira (ou parceiro) sexual se fantasio com outra pessoa quando estou a fazer amor com ela (ou ele)?
- O valor da vida de uma pessoa diminui à medida que a idade dela aumenta? Não é verdade que a maior parte das pessoas escolheria salvar um indivíduo de dois anos do que um de sessenta? Há alguma justificação para esta escolha?
- Qual a diferença entre um terrorista e um combatente pela liberdade?
As perguntas foram seleccionadas entre as muitas enviadas para um popular sítio da internet.
Usando não apenas os seus conhecimentos sobre as ideias e os argumentos avançados por pensadores como Aristóteles, Camus, Locke e Sócrates, mas também as suas próprias reflexões, reputados filósofos contemporâneos enfrentam problemas difíceis num estilo acessível, pessoal e mesmo divertido.
São problemas tão antigos e intemporais como a existência de Deus e o sentido da vida, mas também temas quentes da actualidade como a eutanásia, a guerra e a manipulação genética. (...)
Concorde-se ou não com as respostas – por vezes os próprios filósofos dão respostas discordantes entre si -, este livro recorda-nos as famosas palavras de Sócrates «uma vida não examinada não merece ser vivida» e, ao fazê-lo, encoraja-nos a pensar melhor e mais filosoficamente.
«Ao contrário do que sucede em outras áreas, a filosofia não requer equipamento, instrumentos, laboratórios, ou trabalho de campo.
O investimento inicial necessário em filosofia não podia ser mais reduzido.
Habitamos um mundo estranho; somos, nós próprios, criaturas peculiares, e as nossas relações com esse mundo e com as outras pessoas são, amiúde, de uma perplexidade misteriosa.
A matéria de que a filosofia se alimenta está em todo o lado.»
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Editor: Gradiva
Colecção: Filosofia Aberta
Nº de páginas: 320
ISBN: 978-989-616-257-3
Alexander George
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Alexander George doutorou-se na Universidade de Harvard e é professor de Filosofia no Amherst College, Massachussets.