O meu Manual de Sobrevivência. A minha Bíblia. Livro de cabeceira. Instrumento de trabalho. Presente mais vezes oferecido. Quase fetiche. Quase coleccionismo. Mas nunca fui Miss de coisa nenhuma!
Final de licenciatura. O último momento. Defesa de tese. Eu, em transe, frente aos catedráticos, calmíssimos. A antecipar todas as perguntas possíveis, menos a que efectivamente me colocaram: "A quem dedicou Exupéry o Principezinho?" Ainda hoje me pergunto como é que não caí redonda no chão com o susto! Não consegui responder mas o apagão surpreso não me impediu de sair de lá, o canudo numa mão e uma nota alta na pauta.
Os meninos que me perdoem por dedicar este livro a uma pessoa grande. Mas tenho uma desculpa de peso: essa pessoa grande é o meu melhor amigo no mundo inteiro. E tenho outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de perceber tudo, mesmo os livros para crianças. E tenho outra desculpa, a terceira: essa pessoa grande mora em França e em França passa fome e passa frio. Bem precisa de ser consolada. Mas, se todas estas desculpas não chegarem, então, gostava de dedicar este livro à criança que essa pessoa grande já foi. Porque todas as pessoas grandes já foram crianças. ( Há é poucas que se lembrem disso.) Portanto, a minha dedicatória vai passar a ser assim: Para Léon Werth quando ele era pequeno"
Eu também não tenho nenhuma simpatia especial pelas Misses e também adoro O Principezinho, mas percebo aa lusão porque é o título que todas elas mencionam.
Trabalhou em Publicidade em Portugal, Brasil e Estados Unidos.
Colaborou, igualmente, na Rádio("As Noites Longas do FM estéreo"), na Televisão ("O Jornalinho")e na Imprensa escrita.
Publicou vários livros de short stories, "O Galo de Barcelos ao Poder"(Moraes editora ), "As Noites Longas"(Rádio Comercial ),"Gostastes?"( Bizâncio)e "Photomaton"(MDS).
É um dos autores d'"O Canto do Galo"( Bizâncio) e do "Tamanho não é Qualidade" (MDS).
Mais recentemente, de novo pela Bizâncio, publicou "Cozinha Fácil para Homens que não sabem estrelar um ovo".
O livro preferido das Misses...mas como eu não sou nenhuma Miss, longe disso, não estou de acordo !!!
ResponderExcluirQuase verdade !
ResponderExcluirYes PG
ResponderExcluirO meu Manual de Sobrevivência. A minha Bíblia. Livro de cabeceira. Instrumento de trabalho. Presente mais vezes oferecido. Quase fetiche. Quase coleccionismo. Mas nunca fui Miss de coisa nenhuma!
ResponderExcluirFinal de licenciatura. O último momento. Defesa de tese. Eu, em transe, frente aos catedráticos, calmíssimos. A antecipar todas as perguntas possíveis, menos a que efectivamente me colocaram: "A quem dedicou Exupéry o Principezinho?" Ainda hoje me pergunto como é que não caí redonda no chão com o susto! Não consegui responder mas o apagão surpreso não me impediu de sair de lá, o canudo numa mão e uma nota alta na pauta.
Um Olé com Duende ao Exupéry!
A quem foi, La Payta ?
ResponderExcluirQue susto! Essa pergunta persegue-me... :)
ResponderExcluirAqui fica a resposta:
"Para Léon Werth
Os meninos que me perdoem por dedicar este livro a uma pessoa grande. Mas tenho uma desculpa de peso: essa pessoa grande é o meu melhor amigo no mundo inteiro. E tenho outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de perceber tudo, mesmo os livros para crianças. E tenho outra desculpa, a terceira: essa pessoa grande mora em França e em França passa fome e passa frio. Bem precisa de ser consolada. Mas, se todas estas desculpas não chegarem, então, gostava de dedicar este livro à criança que essa pessoa grande já foi. Porque todas as pessoas grandes já foram crianças. ( Há é poucas que se lembrem disso.) Portanto, a minha dedicatória vai passar a ser assim:
Para Léon Werth
quando ele era pequeno"
Eu também não tenho nenhuma simpatia especial pelas Misses e também adoro O Principezinho, mas percebo aa lusão porque é o título que todas elas mencionam.
ResponderExcluirMuito obrigado La Payta.
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