Ontem soube-se, de vez, quem é o segundo maior futebolista de sempre: Lionel Messi.
Acima, só Fred Astaire e o seu celebérrimo toque genial: saltar para as costas de um sofá, deixar este cair lentamente e sair do malabarismo com toda a elegância.
Mas isso foi nos tempos em que o futebol era a preto e branco, os regulamentos modernos da FIFA não permitindo hoje a entrada de sofás em campo.
Tirando Astaire, é Messi e nem falo dos seus quatro golos de ontem.
Falo dele a aproximar-se de um colega caído no chão - o árbitro apitara falta a favor do Barcelona.
Como mirone em lugar de acidente, Messi junta-se à multidão que por ali estacionava.
Estavam todos ocupados com o trivial e vê-se o argentino a ser atingido por um raio cósmico e a dar a bola de bandeja a outro colega.
Este não marcou porque se sobressaltou com a dança de São Vito de Messi, tal como todos em Camp Nou, os telespectadores e o cameraman.
Fosse um acidente de estrada a sério e Messi teria fugido, tem cara para isso, com a carteira de um dos feridos.
No relvado, ele conduz-nos à mesma exclamação: "Não é possível!" Mas é.
Ao lado dele, joga um rapaz chamado Xavi que teria lugar em qualquer equipa do mundo.
Mas ao ver a dupla Messi-Xavi ficamos com a sensação de que a dupla Messi-Medina Carreira também faria um Barcelona optimista.
Ferreira Fernandes - Um ponto é tudo ( Diário de Notícias)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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Destes todos, só sem quem é o Fred Astaire e o Medina Carreira...
ResponderExcluirO Messi é o senhor que está agarrado ao Maradona...
ResponderExcluir:-)