Prison Break is Back

...yes!!! Está de volta, desde ontem à noite na Fox, Prison Break a minha mais recente série televisiva de cult.
Recente, não será aliás a palavra mais adequada, porque já sigo as desgraças dos dois manos Michael Scofield e Lincoln Burrows desde 2005, ano do lançamento do episódio piloto desta saga que agora iniciou, em Portugal, a quarta série.

A história base resume-se em poucas linhas.

Lincoln é condenado à morte por um crime

que não cometeu e o seu irmão mais novo, Michael,

resolve tirá-lo da prisão de segurança máxima

em que ele está encerrado. Simples, não?
O pior são as sucessivas complicações que começam a surgir...

Desde o aparecimento da Televisão no nosso País,

quando eu tinha onze anos de idade,

que as séries exerceram especial fascínio sobre mim.

A primeira terá sido Twilight Zone, A Quinta Dimensão,

com episódios, ainda a preto e branco,

escritos e apresentados por Rod Serling,

que aliavam uma imaginação extrema

a uma grande economia de meios de produção.

Mais ou menos, na mesma altura

surgia o agente John Drake

( que já dizia My name is Drake, John Drake

muito antes do outro) com um enigmático

Patrick McGoohan no protagonista.

Avançando no tempo, porque este post é acerca do Prison Break e não das séries televisivas, chegamos aos X-Files, Ficheiros Secretos, que me trouxeram pelo beicinho durante anos,

até perderem o Norte e todo o interesse,

já sem Fox Mulder a enervar a cerebral Dana Scully.

Ainda mais recentemente, Lost,

Os Perdidos, foi outro

coup de foudre, que também se foi diluíndo

com as voltas e contravoltas que

os desorientados argumentistas foram dando à história...

E chegamos, de novo, ao Prison Break, que da estadia e fuga de Fox River na primeira série, com sucessivas mortes de muitos dos personagens secundários como

o mafioso Abruzzi ou a advogada Veronica Donovan, passagem pela prisão de Sona, no Panamá, dirigida pelo poderoso Lechero,

até aos nossos dias, tem causado muitos momentos

de suspense numa realização nervosa, com um enredo denso e difícil, em que o não visionamento de um episódio, pode fazer-nos perder o fio à meada.

Como já acontecia em Lost, aqui os papéis, ditos, de segundo plano têm muita importância no enriquecimento da série, como é o caso do malévolo T-Bag, do sensível Sucre, do problemático Alexander Mahone, do ex-guarda prisional Bellick, da médica Sara Tancredi( assassinada na série anterior e ressuscitada nesta...),de Whistler liquidado no episódio de ontem, LJ, filho de Lincoln, etc, etc...

Enquanto que o tema principal das séries anteriores

era a fuga de Prisões, primeiro de Fox River e depois de Sona,

agora a cenoura posta à frente dos manos Scofield

é a recuperação de seis gravações,

em troca da sua reabilitação definitiva.

Sabemos já, que tal não vai acontecer...

Mas deixemos isso para depois.

Prison Break passa na Fox,

às 5ªas feiras, pelas 21h30,

e ao Domingo na RTP1,às 15h30.