domingo, 3 de maio de 2009

Tributo a Keith Haring


Aqui fica mais um lembrete do grande Keith Haring, desaparecido precocemente...Para quem queira ver outro post feito em sua homenagem, há já algum tempo, basta escrever no rectângulo branco lá de cima"Keith Haring"e este aparecerá com o subtítulo "Pintor e Activista". Divirtam-se...

Já agora, informo que neste primeiro vídeo a banda sonora foi retirada por questão de Direitos de Autor. Em simultâneo, e respondendo aos comentários em que o nome de Jean-Michel Basquiat foi, merecidamente, referido, acrescentei uma segunda peça que poderão ver , já de seguida...

Uma das vantagens de um blogue, para além do imediatismo das notícias, das imagens, da interacção dos comentários, é o podermos actualizar, melhorar, alterar os posts numa actualização permanente e, ao mesmo tempo, efémera.

8 comentários:

  1. [Gostei da indicação de que já havia um post sobre Haring ou a tótó aqui ainda se atrevia a solicitá-lo...]

    É um tipo de arte urbana que gosto. Mesmo. Sem pretensiosismo.
    Em tempo já escrevinhei um enunciado para a cadeira de Comunicação Visual que rodava à volta deste tipo e da sua obra. Correu bem. Que é como quem diz, foi proveitoso para mim e para os alunos.

    Há um outro, fulano de tal [já perceberam que não me ocorre o nome; um ponto a meu favor dado pela MTH, espero] que tem uma linha interventiva muito equiparada embora com soluções gráficas diferentes.

    Mas há um ponto comum entre eles: ambos estão mortos.

    Não é coincidência, não; ambos mortos e famosos. Leva-nos à pergunta inevitável: se estivessem vivos, teriam a fama que têm?

    Um artista morto é sempre um artista morto...

    Senão, vejamos a quantidade enormíssima de grafitis que preenchem os nossos muros. Algum de nós conhece o seu autor? Um nomezinho que seja...? Pois não. Estamos à espera que morra.

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  2. O Keith Haring tornou-se famoso, ainda em vida, e reduzi-lo(?) a grafiteiro parece-me um pouco redutor...

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  3. Grafiteiro? Eu não escrevi isso.
    Falei em arte urbana e isso ele era: um artista urbano no mais directo sentido do termo. Arte sobre suporte urbano, como estações de metro e murais, sobre temas urbanos - a condição da vida e da sociedade.
    A sua principal meta era a criação de uma arte verdadeiramente pública.
    E teve sucesso em vida, sim; privou com Warhol que já era um ícone enorme no espectro da Arte, assim como com Basquiat, o tal artista que não me ocorria o nome.
    Mas a pergunta mantém-se, Galo: quanta parte do seu sucesso se deve ao facto de terem morrido jovens? Ninguém poderá apurar isso ao certo, como é óbvio, mas há um índice infalível - o valor das suas obras e a aplicação da sua arte a outras situações, antes e depois da sua morte. E esse diz tudo.

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  4. Morrer jovem é sempre um elemento valorizador
    ( para o Mito, não para o próprio).
    Veja-se a Marylin, o James Dean, a Joplin ou mesmo o Presley, já a sair de prazo - o que seriam eles agora,alquebrados, carecas,sem o charme da vida no seu máximo? O Che de cadeira de rodas como o Fidel? O Kennedy a correr, ou a arrastar-se, atrás das enfermeiras?
    E para um Artista, o facto de morrer significa também o acabar da produção, e portanto a valorizaçãoa automática da obra feita.
    Mas Moira, isto não chega a ser uma polémica, porque basicamente estou de acordo com tudo o que disse, e tudo partiu da minha interpretação, errada como afirma, de que estava a reduzir o Haring a grafiteiro.Saudações revolucionárias.

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  5. Ah, ah, Ah!
    Deliciei-me com a imagem do Kennedy a arrastar-se atrás das enfermeiras...

    E sobretudo também não acho que seja uma polémica, este assunto.

    Quanto à valorização da arte após o ciclo produtivo, vulgo morte... hummm, será que dessa forma poderei, finalmente, conquistar a título póstumo, a minha veia artística?

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  6. Uma vez mais, gostos e cores...
    Não acho grande graça ao K.H., mas "em compensação" sou fã do Basquiat. ... :-)
    http://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Michel_Basquiat

    Nada a ver...

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  7. Vídeo sem som... já estava a ver que tinha o computador avariado outra vez...
    No segundo, casamento muito bem conseguido entre as imagens e a música "rap"!

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  8. Pois é , se todos gostassem do mesmo o que seria do amarelo( que o Galo tanto usa...)?
    Eu gosto imenso do grafismo do Keith Haring que tem qualquer coisa de africano e já o tal
    Basquiat, que não conhecia, não me diz nada.
    Mas o gosto é isso mesmo.

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