Ter aquela cabra, quase nua, sentada a menos de um metro de mim e a fingir que não se apercebia do efeito causado em todos os presentes, começava a enervar-me.
As primeiras vezes que a vira, considerara-a uma suburbana engraçadinha mas sem ser merecedora de uma segunda olhadela, mas agora com o biquini reduzidíssimo, do qual os seios empinados pareciam querer sair, os lábios pintados num vermelho escarlate que lhe acentuava as raízes africanas e um olhar lânguido que, ao que me pareceu, se demorava a fitar-me, o efeito começava a ser imprevisível.
E quando digo imprevisível, estou a utilizar a palavra correcta.
Fora assim que a situação no Bosque de Bolonha se tinha transformado na primeira morte ou “performance mortal”, como me habituei a baptizar essas minha experiências.
O prazer, mental e físico, fora de tal ordem, que agora sentia uma pulsão irreprimível que nunca sabia como iria, ou se iria, terminar.
A morte da portuguesa, no Parque Eduardo VII fora a que me dera menos gozo. O ter-lhe esmagado a cabeça, quando ela tentou fugir, impedira-me de ver o medo nos seus olhos, adivinhar os seus pedidos de clemência.
Já a tunisiana de Madrid, asfixiada, com toda a calma, na espelunca da Chueca, proporcionara outra experiência inolvidãvel.
Mas as duas”performances” brasileiras tinham sido, até à data, as mais compensadoras. Por um lado, porque a experiência, nestas coisas como em outras, conta e por outro, porque os locais escolhidos, um motel e uma sauna, permitiram-me que as deixasse gemer e implorarem que não as matasse.
E essa banda sonora, acrescentou um picante muito especial a toda a cena, que gostaria de continuar a introduzir nas minhas próximas incursões.
Sim, porque os Crimes do Galo não vão ficar por aqui…
As minhas recordações, acrescidas da visão tão próxima daquele belo exemplar da beleza mestiça, que tanto me atrai, começaram a fazer um efeito que tive que atenuar com um rápido mergulho na água da piscina.
O resto do grupo continuava no seu diálogo multilingue enquanto eu, olhando a aprendiz de detective, começava a congeminar um plano.
Era arriscado, mas se resultasse podia matar dois coelhos de uma só cajadada.
Quando saí da água, sequei-me cuidadosamente.
Depois escrevi umas breves palavras num bilhete e, aproveitando um momento de distracção, passei-o à sensual morena que me deixara em estado de choque.
Ela parecia que estava à espera dessa minha atitude, o que só confirmou as minhas suspeitas do seu interesse por mim, e guardou-o no rego dos seios…
As primeiras vezes que a vira, considerara-a uma suburbana engraçadinha mas sem ser merecedora de uma segunda olhadela, mas agora com o biquini reduzidíssimo, do qual os seios empinados pareciam querer sair, os lábios pintados num vermelho escarlate que lhe acentuava as raízes africanas e um olhar lânguido que, ao que me pareceu, se demorava a fitar-me, o efeito começava a ser imprevisível.
E quando digo imprevisível, estou a utilizar a palavra correcta.
Fora assim que a situação no Bosque de Bolonha se tinha transformado na primeira morte ou “performance mortal”, como me habituei a baptizar essas minha experiências.
O prazer, mental e físico, fora de tal ordem, que agora sentia uma pulsão irreprimível que nunca sabia como iria, ou se iria, terminar.
A morte da portuguesa, no Parque Eduardo VII fora a que me dera menos gozo. O ter-lhe esmagado a cabeça, quando ela tentou fugir, impedira-me de ver o medo nos seus olhos, adivinhar os seus pedidos de clemência.
Já a tunisiana de Madrid, asfixiada, com toda a calma, na espelunca da Chueca, proporcionara outra experiência inolvidãvel.
Mas as duas”performances” brasileiras tinham sido, até à data, as mais compensadoras. Por um lado, porque a experiência, nestas coisas como em outras, conta e por outro, porque os locais escolhidos, um motel e uma sauna, permitiram-me que as deixasse gemer e implorarem que não as matasse.
E essa banda sonora, acrescentou um picante muito especial a toda a cena, que gostaria de continuar a introduzir nas minhas próximas incursões.
Sim, porque os Crimes do Galo não vão ficar por aqui…
As minhas recordações, acrescidas da visão tão próxima daquele belo exemplar da beleza mestiça, que tanto me atrai, começaram a fazer um efeito que tive que atenuar com um rápido mergulho na água da piscina.
O resto do grupo continuava no seu diálogo multilingue enquanto eu, olhando a aprendiz de detective, começava a congeminar um plano.
Era arriscado, mas se resultasse podia matar dois coelhos de uma só cajadada.
Quando saí da água, sequei-me cuidadosamente.
Depois escrevi umas breves palavras num bilhete e, aproveitando um momento de distracção, passei-o à sensual morena que me deixara em estado de choque.
Ela parecia que estava à espera dessa minha atitude, o que só confirmou as minhas suspeitas do seu interesse por mim, e guardou-o no rego dos seios…
Ai, ai,ai.
ResponderExcluirIsto assim não vai bem.
Pensar em matar mulatinha tão apetitosa, obriga a dar sumiço em quem tal está pensando :))
Os heróis nunca morrem...e a Deo há muito roubou todo o protagonismo ao patrão e tornou-se a heroína da história !!!
ResponderExcluirEu sabia que a MTH era militante da utopia; agora, da esperança?!... Que é isso, MTH? "Os heróis nunca morrem"? Só se se refere aos do team contrário!
ResponderExcluirMas numa coisa tem razão, MTH:
A Deo já é a 'Columbo' deste ovo.
Gostei desse atavismo de guardar n'importe quoi no rego dos seios... ROFL !!
ResponderExcluir:-D :-D