sábado, 1 de maio de 2010

A Capa do Dia

Gago acusado de elogiar pirataria, impo...importa-se de re...de re...de repetir?
Secretariado PS é contra Alegre mas vai apoiá-lo, importa-se de repetir?
Rodrigues dos Santos lança mais um livro, ora aqui está um que se repete sem problemas...

2 comentários:

  1. Finalmente, Zé Mariano, 'tava a ver que nunca mais acordavas...

    ;-)

    Ah e ele só é gago no nome, ainda me lembro quando ele se levantava num anfiteatro cheio e citava a linha qualquer-coisa do volume não-sei-quantos do compêndio de Física da Univ. de Berkeley, que óbviamente o parvalhão do prof. nunca tinha lido, e ele sim.
    O que a gente se ria...

    Depois de ter sido presidente da AEIST em 69-70 (foi a altura de correr com a pêcêzada) ele acabou o curso, foi para a Suíça, e se eu sei porque é que a varinha do vedor se levanta devo-o a ele, texto feito para a então 'Université Ouvrière de Genéve', pois, ele não trabalhava só no CERN.

    Quando quiserem desfazer nele estejam à vontade, mas talvex fôsse de comprar primeiro um espelho de corpo inteiro e mirarem-se nele.

    A minha única dúvida é, como é que ele ainda tem pachôrra ?

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  2. Ora bom, e se não haveria de aparecer a Vasquette nº2 cheinha de soluções para a crise...


    Brinquem, brinquem...

    Perante a catástrofe que se aproxima, há várias maneiras de reagir. Primeira, arranjar "nervos de aço" e prosseguir serenamente na asneira, como o nosso inefável Sócrates; e as consequências que se lixem, sobretudo se forem para o próximo. Segunda, inventar um "ataque especulativo" (o melhor seria uma "conspiração especulativa"), para nos sentirmos, como de costume, a vítima inocente de forças maléficas como o "capitalismo internacional", "o capitalismo de casino" ou monstros do género; o que nos permite não fazer coisíssima nenhuma, em boa consciência e sem cêntimo no bolso. Ou, terceira, tomar medidas para que o pior não chegue ao pior. Peço licença, para dar uma amostra sugerida pela Grécia, pela Espanha e pelo que tenho observado dos costumes da Pátria.

    Aqui vai. 1.º Reduzir o número de feriados. Quatro (4) chegam: o Natal, o Ano Novo, o Dia de Portugal e a Sexta-feira Santa. Ganhávamos com isso e com a eliminação das "pontes" mais de um mês de trabalho. 2.º Fechar empresas públicas: as que são inteiramente substituíveis (por exemplo, a EPUL e a RTP) e as que perdem dinheiro sem qualquer resultado relevante ou benéfico (a lista é infinita). 3.º Fechar as fundações e pseudofundações que o Governo sustenta, quer directamente (ou seja, do centro), quer através das câmaras. 4.º Vender as propriedades do Estado que não servem um interesse nacional evidente (quartéis, prédios, matas, florestas, por aí fora). 5.º Vender os submarinos e outro armamento inútil ou excessivo. 6.º Demolir e vender o autódromo do Estoril, o autódromo do Algarve e meia dúzia de estádios deficitários, sem indemnização a particulares.

    Isto ajuda, mas não chega. É preciso continuar. Com o seguinte: 1.º Suspender imediatamente os grandes projectos (o novo aeroporto, o TGV, a TTT). 2.º Não construir um único quilómetro de auto-estrada. 3.º Proibir a contratação de mais funcionários públicos. 4.º Eliminar serviços sem objecto ou mesmo nocivos (por exemplo, o Instituto do Livro). 5.º Congelar as promoções no funcionalismo, pelo menos, durante 5 anos. 5.º Acabar com o chamado "subsídio de férias" (para subsídio, já bastam as férias pagas). 6.º Pôr um limite legal à despesa do Estado. 7.º Aumentar o IVA dois por cento. 8.º Regular a banca estrita e rigorosamente. É muito? É de mais. Acham que sim? Brinquem, brinquem e depois não se queixem.



    Vasco Pulido Valente

    (ele gosta mais do nome da mãe, se não assinava Correia Guedes...)

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