sábado, 28 de fevereiro de 2009

Automomobilistas pézudos

É para não fazer figuras destas, ou ainda piores, que eu não conduzo...

Enviado por Fernanda Andrade

Cegonha é coisa do Passado

- Pai, como é que eu nasci?
- Muito bem, tínhamos de ter esta conversa um dia...

O que aconteceu foi o seguinte: eu e a sua mãe nos conhecemos
e encontramos num chat desses da WEB, que existem para conversar.
Marquei uma INTERFACE com a sua mãe num CYBERCAFE
e acabamos PLUGADOS no banheiro.
A seguir, a sua mãe fez uns DOWNLOADS no meu JOYSTICK
e, quando estava tudo pronto para a TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVO,
descobrimos que não havia qualquer tipo de FIREWALL connosco.
Como era tarde demais para dar o ESC,
acabei por fazer o UPLOAD, de qualquer maneira, com a sua mãe
e, nove meses depois... apareceu você: o VÍRUS!

Enviado por Contessa

Perguntei a Deus...

...Se o Sócrates quando morrer vai para o Céu
e Deus respondeu-me: Fiquei esclarecido !!!

Enviado por Yolanda Silveira

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Don Pomodoro, o meu Afilhado

Começo por confessar que tenho um carinho especial por este Restaurante ou, se preferirem, Ristorante - Pizzeria - Bar.
O conhecimento já vem de trás, quando o Luís Costa, um dos donos, era sócio do pequeno, mas simpático, Casa Mia, na Columbano Bordalo Pinheiro, e depois do Sabor a Brasil. no Parque Expo.
O Luís teve, desde sempre, a inteligência e intuição de que o negócio da Restauração não é só vender comida. Claro que esse factor é muito importante, mas o ambiente, serviço, relação qualidade/preço e localização são outros vectores a ter em conta.

Depois de ter vendido a sua parte nos referidos espaços, o Luís Costa resolveu abrir um Italiano Vero de qualidade e, como bom amigo, perguntou-me se lhe dava sugestões para o nome do rebento.
E assim fiz. Don Pomodoro foi o escolhido e eu passei a ser The Godfather,o Padrinho.
Coisas da Máfia...




A comida é óptima, a começar pelas Entradas - Melanzane alla Parmigiana (Beringelas no forno com Molho de Tomate, Mozzarella e Parmesão ralado), Involtini di Bresaola con Frommagio fresco alle Erbe( Rolinhos de Bresaola recheados com Queijo fresco e Ervas).
Carpaccios são vários - di Bresaola, di Salmone ou di Filetto di Manzo - assim como as Insalatas.
As Pizzas são em forno de lenha e, se me permitem, sugiro a Don Pomodoro, embora haja muitas outras.
Nas Massas temos o Pennette all'Arrabiata, com piri piri e só para quem gosta, como eu, de picantes, os Tagliatelle al Funghi di Bosco, al Pesto e al Salmone ou a Lasagna alla Bolognese.
Na Carne sugiro o Mille Foglie di Manzo alla Pizzaiola e, finalmente, se ainda tiver espaço, como Doces, os tradicionais, mas bons, Tiramisú e Panna Cotta e os menos habituais, Carpaccio di Ananas con Gelato al Limone e a Pizza Calzone con Cioccolato.


O serviço é simpático e profissional sempre debaixo do controle atento dos dois sócios da casa, e a vista sobre o Tejo é bastante agradável.
A sala do 1º piso é ampla e decorada com alegria e a esplanada também é uma boa escolha, dependendo das condições climatéricas.
O único senão é o ruído dos carros a passar na ponte, embora passados cinco minutos já não darmos por tal.




Ristorante Don Pomodoro
Doca de Santo Amaro - Armazém 13
Aberto todos os dias, das 12h às 02h da manhã
Tel: 21 390 9353 ( aconselho a que reservem)
CERTFICADO PELA ACCADEMIA ITALIANA DELLA CUCINA

Até já há T-Shirts...




Enviado por N3M

Afinal somos Felizes...

Tem este título a capa da Visão, que saiu ontem, anunciando que uma Sondagem Exclusiva VISÃO/SIC/GfK METRIS/CESNOVA através dum Inquérito Nacional revelou que 73,5% dos Portugueses se considera feliz.
Isto no meio da maior Crise de sempre, com o desemprego a atingir valores elevados, com empresas a fecharem as portas, todos os dias, com um Governo sem soluções e uma Oposição sem alternativas. 73,5% feliz, é obra...
Longe vai o tempo da Saudade, dos Fados choradinhos, das mulheres de preto, do Fatalismo lusitano...ainda bem.
Em simultâneo, contudo, o "Galo" tem o prazer de anunciar o resultado da sua Sondagem Exclusiva GALO/BARCELOS/GDBAP com que procurámos saber, em Inquérito Nacional, quantos Portugueses tinham um QI inferior ao do Forrest Gump.
O resultado não deixou de ser inesperado...73,5%.
Agora, como dizia o outro, basta fazer as contas.
Cruzar o resultado dos Contentinhos com os Débeis Mentais e concluir que, bem...hum, é claro!

Revolutionary Road

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Prazo está quase no Fim !

1º Grande Concurso de Fotografia Galo d'Ouro

Este post é só para lembrar que o Prazo para envio das fotos
a Concurso termina já no próximo Sábado, 28 de Fevereiro.
Deverão enviar as fotos para jv@lunebleu.pt ,até um limite de cinco.
Na segunda feira, dia 2 de Março, apresentarei as 10 Finalistas
apenas com os títulos enviados e sem o nome dos autores
para não influenciar, eventualmente, a vossa votação.
Quando apresentar as Fotos escolhidas transmitirei a mecânica
da votação. Não se esqueçam...

Blowin'in the Wind - Bob Dylan

Iniciar o Vídeo que está lá em baixo e ir lendo o texto seguinte ao som do Bob Dylan

Quantas Estradas precisa um homem percorrer
antes de poder ser chamado Homem?
Quantos Mares precisa uma Pomba branca sobrevoar
antes de poder repousar na Praia?
E por quanto tempo ainda, voarão as Balas de canhão
até serem para sempre banidas?

A resposta, meu Amigo, está a ser soprada pelo Vento
A resposta está a ser soprada pelo Vento

Quantos anos deve uma Montanha existir
até se desfazer no Mar?
Quantos Anos, devem algumas pessoas existir
até lhes ser permitido serem Livres?
E quantas vezes pode um homem virar a cabeça
fingindo, simplesmente, que não vê?

A resposta, meu Amigo, está a ser soprada pelo Vento
A resposta está a ser soprada pelo Vento

Quantas vezes deve um homem olhar para cima
antes de conseguir vislumbrar o Céu?
Quantos Ouvidos deve um homem possuir
até conseguir ouvir os lamentos do Próximo?
E quantas Mortes serão ainda necessárias
até se perceber que demasiadas Pessoas morreram?

A resposta, meu Amigo…

Bob Dylan

Tradução livre, a partir de material enviado por Mário Ortet

O Rei da Folia desfila no Sambódromo

Mon Ami Patricio gostou tanto da estreia de ontem aqui no "Galo" que resolveu bisar...
E assim mandou, agora mesmo, uma fotoreportagem do desfile na Avenida, do Bloco Arranco do Engenho de Dentro, onde ele e a Glaucia desfilaram.








































Aproveitamos nós aqui também, para darmos como encerrados os festejos do Carnaval que, por estas paragens, mereceram grande destaque e comentários contraditórios,como é de bom tom...
Deixamo-vos com as palavras do Patricio.









"...HOLA, ANOCHE CERRAMOS LITERALMENTE EL CARNAVAL YA QUE FUE EL ULTIMO BLOCO A DESFILAR Y ACABO HOY A LAS 07.00 DE ESTA MANANA .NOS DIVERTIMOS MUCHO. BESOS A TODOS..."

Patricio Avalos

Changeling

Será que o Mr.F...You, está a Encolher?

A primeira vez que vi o sujeito, em pessoa, foi no Restaurante XL,
ele estava na mesa ao lado da minha..
Ainda pouco se sabia da personagem.
Que tinha sido motorista na África do Sul antes da compra mirabolante dos resíduos das minas que cercam Johansburg. Que se vira forçado a abandonar rapidamente aquelas paragens.
Onde começava a ficção e acabava a realidade?
O sujeito durante toda a refeição soltou altissonantes gargalhadas alvares, incomodando todos à sua volta e no final, sacou de um enorme charuto com o qual empestou o ambiente da, relativamente, pequena sala onde se encontrava.
Foi Amor à primeira vista.
Na vez seguinte, em que nos cruzámos, o sujeito já era sócio da Fátima Lopes, já tinha construído a imagem da roupa preta, com gola redonda e boina à artista.
Acabara de entrar na Feira de Arte da FIL e todos os marchands convergiram,de imediato, para ele, abanando as asitas como que hipnotizados pelo brilho dos milhões de euros propagandeados.
A Paixão fulminante confirmava-se...
Depois o sujeito tornou-se uma Star. Vendeu/Alugou uma Colecção importante de Arte Moderna a um Governo basbaque e saloio que, até aí, pensava que Warhol era um dos sabores das Sopas Campbell e Roy Lichtenstein algum monarca de um pequeno principado.
Desdobrou-se em entrevistas pelos principais diários, semanários e revistas com direito, em muitos casos, a ser capa dessas publicações.
Falou sobre tudo e todos nos vários canais televisivos. Soltou impropérios em directo no prime time.
Ameaçou o João Rendeiro( ...ele lá tinha as suas razões) no Prós e Contras"E tu cala-te que eu sei muita coisa a teu respeito!".
Quis comprar o Benfica. Fez uma OPA mal sucedida. Injuriou o Rui Costa, ofendendo de morte os benfiquistas, já de si sensíveis por natureza.
Enfim, foi um festival do sujeito, durante largos meses. Comprava-se uma revista ou abria-se a televisão e lá estava ele a perorar sobre vinhos, futebol, política, arte ou bancos, não necessariamente por esta ordem.Um fartote...
E depois chegou a crise.
Agora quando aparece nos jornais é debaixo de títulos como"Só no Carnaval perdeu 40 Milhões". Acabaram-se as entrevistas. Adoptou o pouco habitual low profile.
Os quadros foram dados como garantias, insuficientes, dos empréstimos.
As acções que comprou, através de pouco esclarecidos empréstimos bancários,
desceram a níveis inesperados.
Nada que não pudesse ter acontecido, que não tenha acontecido, a outros mas que não se expuseram tanto, que não procuraram as luzes dos holofotes com tamanho afinco, que não debitaram boçalidades com tanta frequência.
O sujeito que se orgulhava de ser multimilionário sem ter criado emprego ou riqueza para outras pessoas, escondeu-se na sombra.
Não se deve bater nas pessoas quando estão por baixo, mas atirar-lhes com as palavras que lhes são mais queridas, é permitido.
...Fuck You, Mr.Berardo!!!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Estão convidados...

Enviado por Sofia Silveira

O meu Amigo Globe Trotter

O meu amigo Patrício Avalos Goycoolea, nascido na Argentina, embora de família chilena, e actualmente a viver no Rio de Janeiro, é um Homem do Mundo.
Depois de ter vivido muitos anos em Paris, onde desenvolveu uma rede de lojas, Amazónia, com artesanato de muitos Países exóticos, o Patrício conheceu a brasileira Gláucia, teve uma filha, Valentina, e deu uma volta à sua vida de 180º.
Agora, como Comprador Internacional de uma empresa de Moda, viaja continuamente para a Índia, Filipinas, Nepal, Vietname, Bali ou China, onde passa vários meses por ano.
Mas, no regresso, sabe que tem o seu belo apartamento em Ipanema à sua espera, com toda a movida carioca ali ao redor.
Hoje mesmo, mandou-me estas fotos a ilustrar o Carnaval de rua, que terminou agora.















Vegetariano, ma no troppo, e homem de esquerda o Patrício, o Garotão de Ipanema como eu lhe chamo, é tudo menos politicamente correcto.
Diz ele que tem "o Coração à Esquerda e a Carteira à Direita". Gosto da definição...








Homem de muitas mulheres e paixões ( no Passado, Gláucia, no Passado...) o meu Amigo acalmou quando conhceu a sua actual mulher e, mais ainda, quando nasceu a Valentina.
Tornou-se um Pai babado que já nem olha para " As Mulatas que não vêm no Mapa "...










Um abraço Patrício, e até um dia destes, num dos muitos lugares, mais ou menos estranhos, onde já nos encontrámos...

Registo Civil de Beja

Claro, só aqui mesmo é que acontecem estas coisas!
Quando passarem por Beja, poderão certificar se é verdade ou não.......
O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:

Beja, 5 de Fevereiro 2009.

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber
da possibilidade de se abolir
o sobrenome Pau do meu nome,
já que a presença do Pau
me tem deixado embaraçada
em várias situações.
Desde já agradeço a atenção despendida.
Peço deferimento,

Maria José Pau.

Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:

Cara Senhora Pau:
Sobre a sua solicitação da remoção do Pau,
gostaríamos de lhe dizer que a nova
legislação permite a remoção do Pau,
mas o processo é complicado e moroso.
Se o Pau tiver sido adquirido
após o casamento,
a remoção é mais fácil, pois, afinal de contas,
ninguém é obrigado a usar o Pau do cônjuge
se não quiser.
Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil,
pois o Pau a que nos referimos é de família
e tem sido utilizado há várias gerações.
Se a senhora tiver irmãos ou irmãs,
a remoção do Pau torná-la-ia diferente
do resto da família.
Cortar o Pau do seu pai pode ser algo
muito desagradável para ele.
Outro senão está no facto do seu nome
conter apenas nomes próprios,
e poderá ficar esquisito, caso não haja nada
para colocar no lugar do Pau.
Isto sem mencionar que as pessoas estranharão
muito ao saber que a senhora não possui mais
o Pau do seu marido.
Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes.
Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria
e atrás do José, o Pau pode ser escondido,
pois poderia assinar o seu nome como 'Maria P. José'.
A nossa opinião é a de que o preconceito
contra este nome já acabou há muito tempo
e visto que a senhora já usou
o Pau do seu marido por tanto tempo,
não custa nada usá-lo um pouco mais.
Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei
e muito poucas vezes o Pau me causou embaraços.
Atenciosamente,

Bernardo Romeu Pau Grosso
Registo Civil de Beja

Enviado por Paula Bárbara

Aída - Verdi

Giuseppe Verdi nasceu em Roncole, filho de um taberneiro, e devido ao seu interesse pela música, demonstrado desde a mais tenra idade, teve o apoio de um rico comerciante local que lhe pagou os estudos musicais, primeiro em Busseto e mais tarde em Milão.
Verdi viria a casar com a filha deste seu mecenas, Margherita Barezzi, tendo-se tornado Mestre de capela e Maestro da banda de Busseto, o que lhe atraiu muitos inimigos.
Aos 26 anos, já a viver em Milão, escreveu a primeira das muitas óperas, quase trinta, que viria a compor, Oberto, Conte di San Bonifácio.
A segunda ,Un giorno di Regno, foi recebida com frieza, em 1840, tendo nesse mesmo ano morrido a sua mulher, com apenas 27 anos de idade e os dois filhos do casal.
Verdi prometeu nunca mais compor, o que felizmente para os seus muitos admiradores, não veio a acontecer.
Nabucco seria o seu primeiro grande sucesso e o famoso coro Va pensiero su ali dorate tornar-se-ia mesmo, uma espécie de Hino Nacional para todos os italianos.
Seguiram-se Rigoletto, Un ballo in Maschera, La Traviata,La Forza del Destino, Otello, Falstaff e a célebre Aida, que nos traz aqui hoje.
Em toda a Itália , Verdi era considerado um herói nacional tendo sido mesmo eleito deputado e,mais tarde, senador.
Quando morreu devido a uma trombose era tido como o maior compositor italiano, rivalizando apenas com Richard Wagner, na Alemanha.








"Verdi e Wagner são dois grandes vultos que se encontraram num mesmo tempo e tomaram caminhos diferentes: um escolheu a mitologia pura e o outro o realismo puro..."
Michaelangelo Veltri, Maestro argentino

A Ópera Aida foi encomendada pelo governo egípcio para a inauguração do canal do Suez.
É uma obra em quatro actos e sete cenas,com música de Giuseppe Verdi e libreto de António Ghislazoni, estreada no Cairo, em 1871.
As personagens principais são Aida, Princesa da Etiópia, tornada escrava, Radamés, general egípcio apaixonado por Aida, Amnéris, filha do Faraó, Amonasro, Rei da Etiópia e pai de Aida, o Faraó e o sumo sacerdote Ramfis.

No 1º Acto, Ramfis informa Radamés que a deusa Ísis decidiu que ele deve comandar o exército egípcio e derrotar os etíopes que cobiçam o Egipto.
Este, orgulhoso da escolha da deusa, quer alcançar uma vitória e dedicá-la à jovem escrava etíope Aida, por quem está apaixonado.
Amneris desconfia do motivo da alegria do militar e sente ciúmes pela sua escrava que julga, com razão, motivo de toda aquela excitação.
Aida divide-se entre o amor que sente por Radamés e o medo pelo destino de seu pai e o povo a que pertence.
"Celeste Aida forma divina, mística coroa de luz e flor,do meu pensamentoés a rainha, da minha vida és o esplendor.O teu formoso céu quisera devolver-te,as suaves brisas do solo pátrio,colocar sobre a tua cabeça uma coroa real" Radamés no I Acto





O segundo acto começa com a preparação para a festa de recepção do vitorioso general egípcio, que levou a melhor contra as forças etíopes.
Amnéris na tentativa de descobrir quais os verdadeiros sentimentos de Aida diz-lhe que Radamés morreu na batalha e, perante a dor manifestada pela jovem etíope, esclarece as dúvidas que ainda tinha.
Ao informar a escrava da verdade, diz-lhe que ela também ama o general e que Aida não tem qualquer hipótese de lho roubar.
A acção continua junto ao trono do Faraó que recebe Radamés e os prisioneiros etíopes.
Aida, ao ver o seu pai, incógnito entre os soldados, não resiste e abraça-o, comovida.
O Faraó resolve conceder a Radamés, como prémio pela sua vitória, o pedido que ele quiser fazer e este implora, seguindo as palavras de Amonasro, clemência para todos os prisioneiros.
Mantendo a sua palavra, o Faraó manda libertar todos os etíopes, com excepção de Aida e seu pai.
No mesmo momento, para grande consternação dos enamorados, anuncia o noivado do general com sua filha e a sua sucessão futura no lugar de faraó.


O 3º Acto inicia-se nas margens do Nilo, onde se encontra o templo de Ísis.
Ramfis e Amneris descem de uma barca e dirigem-se ao templo para preparar
o casamento que se realizará no dia seguinte.
Entretanto Amonastro pede a sua filha que durante a conversa que esta vai ter com Radamés lhe pergunte qual o caminho secreto que o exército egípcio utilizará para atacar de novo os etíopes.
Depois de resistir a esse pedido, Aida acaba por ceder e por conseguir que o seu amado
cometa essa inconfidência.
Este, ao aperceber-se da sua traição involuntária, entrega-se ao Sumo sacerdote enquanto Aida e o seu pai fogem.
" Fujamos dos ardores inóspitos destas terras nuas; uma nova pátria abre-se perante o nosso amor. Ali, entre bosques perfumados de flores, num extâse feliz esqueceremos o mundo". Proposta de Aida no III Acto






No último acto, Amneris, ainda apaixonada pelo militar preso,
tenta que ele peça clemência ao Faraó.
Este recusa e vem a ser condenado à morte por Ramfis e pelos outros Sacerdotes.
Enquanto Amneris amaldiçoa os Sacerdotes e reza por Radamés, o militar é sepultado.
Nesse momento, surge Aida que consegue entrar no túmulo para morrer juntamente
com o seu apaixonado.
Ao longe ouvem-se os cânticos dos Sacerdotes.
"Morrer! Tão pura e tão bela! Morrer de amor por mim. Na flor da tua juventude, fugir da vida! O céu criou-te para o amor, e eu te mato por te haver amado! Não, não morrerás.
Amei-te demasiado! És demasiado bela!"
Lamento de Radamés no IV Acto
Quando lhe fizeram a proposta de "escrever uma ópera para um país muito distante" Verdi
percebeu que era maior a distância cultural que geográfica, e subestimou a proposta.
Porém quando o Banco Rothschild se ofereceu como garantia do pagamento multimilionário proposto, Verdi meteu mãos ao trabalho.






"Creio que a vida é a coisa mais estúpida e, o que é pior, inútil.Que fazemos?Que fizemos? Que faremos? Tudo resumido a resposta é humilhante e tristíssima : Nada!"
Extracto de uma carta de Verdi à sua amiga Clara Maffei
























A estreia de Aida no Cairo, no dia 14 de Dezembro de 1871, foi um acontecimento social de projecção internacional com a presença de reis, príncipes, embaixadores, nobres e banqueiros. Contudo, para espanto geral ,Verdi não esteve presente no evento." Temi que os egipcíos me mumificassem" foi a explicação do compositor.
Contrariamente às duas outras obras já estreadas na Avenue de l'Opera, Carmen e Madame Butterfly, Aida não tem despertado grande interesse nas adaptações cinematográficas.
Um filme de 1953, com uma jovem e sensual Sophia Loren a fazer o papel da Princesa/Escrava etíope e voz de Renata Tebaldi, tem como únicos atractivos as curvas da estrela italiana, então em princípio de carreira.
Estávamos em 1953, ou seja há 56 anos...basta fazer as contas, como dizia o outro, para chegarmos à idade da Loren que ainda está ali para (...e com) as curvas, como se viu na entrega dos Óscares...

















Nota do “Galo”: Na Avenue de l’Opera já matámos a Carmen, a Madame Butterfly e, agora, a Aida. Prometemos para a próxima, uma Ópera com Happy End.
Abaixo poderão ver e ouvir a Gloria all’Egitto com que acaba o 2ºActo e a Celeste Aida, aqui interpretada por Pavarotti, com que começa a Ópera.