segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa (...desculpem-me o lugar comum!)

Sou alfacinha, nascido em São Sebastião da Pedreira, onde vivi a infãncia e adolescência, por isso mais lisboeta não há.
Mas os três anos que vivi no Rio, somados ás visitas ocasionais que fiz, antes e depois dessa estada, provocaram um coup de foudre que me tornaram, para todo o sempre, carioca da gema.














Sabemos todos que o Rio de Janeiro é uma cidade violenta, que as diferenças económicas são gritantes, que a corrupção campeia...
...e mesmo assim, nunca vi alegria de viver tão grande como nesta terra, nunca senti um povo tão orgulhoso da sua identidade como aqui, nunca
respirei vida, tão profundamente, como nestas paragens.









As favelas ombreiam com as coberturas de Ipanema e Leblon, na praia os magnatas brasileiros( e são muitos) jogam vólei com os porteiros dos edíficios de luxo da Viera Souto, os botecos onde se bebe um chope estão ao lado de restaurantes com chefs internacionais.

E depois, não podemos esquecer o Carnaval.
Mesmo que já tenhamos visto, inúmeras vezes ,os desfiles na TV, estar no Sambódromo e ouvir a entrada da bateria de uma Mangueira ou Salgueiros, ver mesmo ali as passistas, o Mestre Sala e a Porta Estandarte é uma emoção ímpar.
Mas o Carnaval acontece também na rua com os blocos a rivalizarem entre si em originalidade e nos salões mais fechados com festas temáticas como O Vermelho e Negro ou o Scala Gay.

Temos, também, que falar nas praias, não pela água que até é fria ou pelo mar que é para o turbulento.
As praias, principalmente a de Ipanema, são a sala de estar dos cariocas. É aqui que eles paqueram, bebem água de coco e chá mate, comem um sanduíche naturáu, apanham sol e, muito, ocasionalmente molham os pés.




Podia ficar horas a falar, ou a escrever, desta Paixão da minha Vida- da Lagoa Rodrigo de Freitas, do Corcovado, da Feira Hippy, de Santa Teresa e dos Arcos da Lapa, do Pão de Açúcar, da Floresta da Tijuca, do Jardim Botânico....enfim, todo um leque de experiências, sabores, aromas, suores, paladares, sons e cores.







Mas não se pode falar no Rio sem abordar o tema das brasileiras.
Elas não são as mais bonitas, elegantes, cultas ou educadas do planeta, sem sombra de dúvida, mas o seu tropicalismo misturado com a sensualidade local, a sua boa disposição ampliada pelo dengue, tornam-nas um caso à parte.














...E o Rio de Janeiro continua Lindo !
Janeiro e Fevereiro,Fevereiro e Março.
Alô, alô seu Chacrinha, velho Guerreiro!
Alô, alô seu Chacrinha velho palhaço !
Alô, alô Terezinha, aquele abraço !!!


...Saravá, Cidade Maravilhosa!

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