terça-feira, 14 de outubro de 2008

Pedro Calapez, o Inovador












Quando conheci o Pedro ele ainda não tinha feito a sua primeira Exposição individual de Pintura, que viria a ocorrer em 1982. Dedicava-se, então, mais à Fotografia mas, apesar de não ter sequer 30 anos, já se adivinhava nele a força e determinação que, debaixo de uma grande tranquilidade e simpatia, o viriam a tornar um dos Pintores portugueses mais importantes da sua geração.
Muitos anos e alguns quilos depois, com exposições em Roma, Paris, Madrid, Colónia, Salzburg, Rio de Janeiro, Sevilha, Bona, Lisboa, e outras,o Pedro Calapez continua a mesma pessoa informal e amiga, sem os vedetismos e necessidade de exibição, tão peculiares a muitos dos artistas cá do burgo. E depois, tem uma característica como pintor que eu, pessoalmente , muito aprecio.
Apesar de ter descoberto uma solução pictórica ganhadora, facilmente associável ao seu nome, o que muitos colecionadores preferem, Calapez teve a coragem de inovar, romper com receitas, cores, materiais e texturas, e avançar para novos caminhos, com êxito redobrado.

Contam-se pelos dedos de uma mão, os Artistas, de qualquer área, capazes de fazer tal coisa...

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