Durante cerca de doze anos, até 1961, a passagem entre estas duas zonas era livre mas, com o agravamento da Guerra Fria, entre os dois blocos, e dada a grande migração de berlinenses do lado Oriental para o Ocidental, superior a dois milhões de pessoas, foi construido um Muro, separando os dois sectores.
Este Muro, dividiu famílias, casas, bairros, ruas e forças policiais da Alemanha Oriental impediam, e matavam, quem tentasse passar, do seu lado, para a parte Ocidental.
Os Russos afirmavam, então"A fronteira em que nos encontramos, com a arma nas mãos, não é apenas uma fronteira entre um país e outro. É a fronteira entre o passado e o presente".
O Muro de Berlim, um símbolo vergonhoso de repressão e tentativa de anulamento da Liberdade individual e do livre arbítrio, sofreria , por quatro vezes, reforços na sua estrutura, para além de ter sido electrificado e rodeado de valas.
Muitos alemães viriam a morrer em tentativas desesperadas de alcançarem a Liberdade.
Só com o colapso do sistema comunista no Leste da Europa, se conseguiu a união das duas Alemanhas, o que viria a ter como momento mais simbólico e com maior carga emotiva o derrube do Muro de Berlim.
Europeus de muitos países vizinhos, e não só, colaboraram na destruição do Muro, que foi fragmentado em milhares de pequenas peças transformadas, depois, em preciosos souvenirs.
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