segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

New York, a Capital do Mundo

New York, Nova Iorque ou Big Apple, como os turistas e os vendedores de t-shirts adoram chamá-la, é apenas, no meu entender, a mais interessante, multifacetada, cosmopolita e inesperada metrópole do Mundo.
Claro está que quando falamos em New York, estamos a referir-nos apenas a Manhattan que é uma das cinco zonas em que a cidade se divide.
As outras são Brooklyn, Harlem, Bronx e Queens.
É em Manhattan que tudo acontece, pelo menos o que interessa, e o resto é paisagem...
A primeira vez que chegamos a NY parece que já lá estivemos antes, tantas são as imagens que povoam o nosso imaginário. Filmes, séries, romances, revistas, colocaram no nosso interior os lugares, edifícios, taxis, ruas e monumentos que agora estamos a ver, na realidade.
É uma espécie de passagem do virtual para o real. Mas contrariamente ao que ocorre muitas vezes, aqui o real sai vencedor...






























Manhattan é muito plana, com grande parte das ruas paralelas ou perpendiculares, o que facilita e proporciona grandes caminhadas a pé. E só assim se pode ficar a conhecer minimamente uma cidade onde em cada esquina existe uma surpresa, um edíficio para ver em pormenor, um jardim interior, uma livraria especializada, uma loja única, e pessoas que não se vêem em mais lado nenhum.

Times Square, Broadway, Central Park, 5th Avenue, Chinatown, Little Italy, Tribeca, Wall Street, Empire State Building, endereços que sabemos de cor, antes mesmo de aterrarmos.










Chinatown e Little Italy, são como o nome indica, dois dos redutos, onde pode descobrir muito da China ou de Itália, por vezes já difícil de encontrar, nos países de origem.










No meio de tudo isto,
o Central Park, lindíssimo
na Primavera mas também
no Inverno, com flores
e patins, ou com neve
e trenós.
Para namorar
ou passear,
ver o Zoo ou assistir
a Concertos ímpares.
Dentro do Parque, um pequeno jardim, Strawberry Fields Forever, uma homenagem de Yoko a John Lennon, assassinado a poucos metros, à entrada do edifício Dakota, onde morava.
























Museus como não há em nenhuma outra parte, dinâmicos, visitados por famílias completas, por estudantes, por idosos interessados e conhecedores.
O MoMa onde vi pela primeira vez a Guernica antes desta vir para Espanha, e que foi um autêntico murro no estômago.
O Metropolitan e a sua extraórdinária colecção de Arte egipcía.
Convêm não esquecer o Guggenheim, projecto de Frank Lloyd Wright,com a sua espiral interior.
Mas a Cultura da cidade não para aqui.
No Lincoln Centre encontra-se tudo o que de melhor existe no mundo da Dança,
da Música, da Ópera.
Na Broadway ou na Off- Broadway, os mais fantásticos Musicais, as maiores
produções teatrais.
Em centenas de Galerias, os mais consagrados e os mais recentes Artistas nos campos da Pintura, da Escultura, da Fotografia.




E é claro, os ex-libris que não se podem perder.
Tomar um barco e ir visitar
a Estátua da Liberdade.
Atravessar a pé a Brooklyn Bridge.
Subir ao topo do
Empire State Buiding.
Ir ver as montras do Tiffany's ,
entrar na Trump Tower,
fotografar a estátua do Prometeu.
Enfim, uma viagem não vai chegar...










Como os grandes amores
da nossa Vida,
e Nova Iorque é-o certamente
para mim, acabamos por
não ter distanciamento crítico
e isenção, em muitas das nossas observações.
Por isso dê o desconto aos entusiasmos do"Galo"...
mas não deixe
de comprovar pessoalmente,
verá que temos razão.

2 comentários:

  1. Só pelas fotos ficamos com água na boca. Um espectáculo.
    Uma fotoreportagem com legendas a condizer.
    Nota dez, onze, doze...

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  2. O Mário faz bem ao ego de qualquer "Galo", galinha ou, mesmo, pinto...

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