Paul Newman, uma das últimas grandes estrelas
de Hollywood, que passou pela vida misturando grandes papéis no Cinema, corridas de alta velocidade ( ficou em segundo lugar nas 24 Horas de le Mans),a invenção de uma marca de molhos que originou 180 milhões de euros de lucros, integralmente doados a instituições de caridade, para além de ter tido uma participação
política activa e, last but not the least, ter sido
casado durante 50 anos com outra
estrela hollywoodesca, Joanne Woodward.
Filmes como A Vida é um Jogo,
Dois Homens e um Destino,
Hud-Selvagem entre Mil, A Golpada, O Presidiário ou Gata em Telhado de Zinco Quente
farão perdurar o seu talento, carisma e beleza física, durante muitos mais anos
mas foi o seu interior e idoneidade moral que mais o fizeram destacar
num meio, digamos , pouco convencional como é o da indústria cinematográfica.
Tendo, no início de carreira, participado num flop chamado O Cálice Sagrado e ter sido preterido por James Dean para o filme A Leste do Paraíso, Paul Newman viria a ganhar um Óscar honorário em 1986 e o de Melhor Actor em 1987, para além de ter realizado as suas próprias películas, Raquel,Raquel, Sometimes a great Nation, O efeito dos Raios Gama no comportamento das Margaridas ou, ainda, Harry and Son, um drama familiar que relata
o difícil relacionamento de um pai e do seu filho, que muitos consideram alusivo
à sua relação com o próprio filho, Scott, que morreu de overdose.
E foi assim, entre grandes êxitos e dramas pessoais, problemas com a bebida e obras filantrópicas, a velocidade dos carros de corrida e a tranquilidade das suas quintas espalhadas pelos Estados Unidos, que decorreu a vida deste grande senhor, que agora nos deixou.
So long, Butch Cassidy...
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