Tive uma colega que, sempre que via uma coisa antiga
( produto, serviço, o que fôsse)
disfarçada com umas roupagens novas, dizia
"...Mudaram-te o nome, mas a mim não me enganam!".
Isto vem-me á mente quando acabo de ver
o 1o Episódio do "Quem és tu, Zé Carlos?".
Se nos dissessem que era
uma nova série do "...uma espécie de Magazine"
toda a gente acreditava,
ou fui eu que não me apercebi das diferenças?
Com isto não estou a dizer que o novo(?)
programa dos Gato Fedorento é mal feito
ou que eles perderam a graça,
estou simplesmente a constatar um facto.
Alguns dos sketches de ontem, como o rap do Lino&Pino,
a entrevista à Manuela Ferreira Leite, o CarJaquim
ou José Socrates com os putos na escola, são realmente imperdíveis
mas, por exemplo, talvez não houvesse nexessidade
de reeditarem os tesourinhos, embora com outro nome,
e terem mantido quase igual todo o esquema do programa.
Genérico, sketches, os tais "tesouros" e a terminar
um número musical.
Sabemos que em equipa que ganha não se mexe,
mas podia ter havido, aqui e ali, alguma criatividade extra.
E depois, a diferença abismal entre o Ricardo Araújo Pereira
e os seus colegas, cada vez mais anónimos,
com uma leve excepção para o José Diogo Quintela
( para saber os nomes do Miguel e do Tiago tive que ir à Internet)
tem vindo a tornar-se tão notória que, qualquer dia,
terão que mudar o nome do grupo
para RAP y sus Muchachos , O Gatão e os Três gatinhos
ou qualquer outra coisa do género.Não acham?
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