Nós, os Europeus no geral, e os Portugueses no particular,
odiamos os Americanos.
Que eles são uns cóbóis que só sabem andar aos tiros...
Que nem conseguem comer com garfo e faca.
Que os avózinhos eram todos ex-condenados perigosos,
serial killers(?) e quejandos.
Que a cultura gastronómica dos gringos parou no hot-dog
e a outra cultura nos comics do SuperMan.
Mas o que no faz mesmo subir a mostarda ao nariz
é os camones confundirem Portugal com Espanha.
Nós, que baralhamos Bucareste com Budapeste,
a Estónia com a Eslováquia,
a Leon espanhola com a Lyon francesa,
não entendemos como é que os americanos não sabem de cor
a História dos Descobrimentos.
Que foi há mais de 500 anos...
Quando eu ainda não era nascido, nem o Mário Soares, a Lili Caneças, o Saramago
ou o Manuel de Oliveira...bem, esse já era.
O interessante é que, quando nos queremos lembrar
do nosso Realizador de Cinema preferido,
ou Escritor, do Filme das nossas vidas,
do Cantor predilecto, do Livro, do Pintor moderno,
do Actor ou Actriz, da Música, do Atleta, do Rapper,
da Invenção tecnológica, do Empresário,
e por aí fora...os nomes que nos surgem na cabeça
são os de Hemingway, Warhol, Al Pacino, Sinatra, Eminem,
Phelps, Tiger Woods, Meryl Streep, Ipod, Bill Gates, Faulkner,
Elvis, Keith Haring, De Niro, Spielberg, Apple, Steinbeck,
50 cent, Beyoncé, Billie Holiday, Fitzgerald,
Michael Jordan, Scorcese, Simon& Garfunkel,
Baez, Madonna, Pollock, Lichtenstein, Glenn Close,
Paul Auster, Spike Lee, Microsoft, Gene Kelly ou os irmãos Cohen,
podendo esta lista continuar durante horas...
O ditado diz "Do Amor ao Ódio vai um passo".
Nunca um passo foi tão curto, como neste caso...
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