Mas é, igualmente, uma verdade com que, todos os dias, somos confrontados.
À Margarida, os últimos meses têm-lhe trazido algumas novidades menos boas.
Mal estar, exames, diagnósticos inesperados, tratamentos.
Espanto, dor, esperança, desânimo, introspecção, medo, luta, misturaram-se, nem sempre em partes iguais...
E, durante todo esse tempo, a Margarida viu-se rodeada de familiares e amigos que sofreram com ela, lhe deram força, a animaram e, por fim, comemoraram, lado a lado, a vitória sobre o Mal, a derrota da Doença, o renascer da Vida.
E foi para uma verdadeira Festa do Verão
e da Vida, com resquícios de festa de aniversário, que a Margarida convidou algumas largas dezenas de companheiros, desta luta que agora chega ao fim.
Casais de todas as idades, jovens no auge da beleza, entre os quais se destacava a filha Joana e o primogénito Hugo, alegres cinquentões, atraentes balzaquianas, enfim, um mar de gente bronzeada, bem disposta e preparada para gozar as férias que, para muitos, se aproximam.
O local escolhido, bem escolhido, sobre a Praia de Paço d'Arcos ajudou ao clima de descontracção, onde os vestidos brancos até aos pés ou os calções, os jeans e as havaianas, se misturavam ao som dos DJs de serviço.
O "Galo"esteve bem representado ou não fosse a Margarida uma das suas primeiras comentaristas e autora de MicroContos sob o pseudónimo de... (ups!).
De Gin Tónico na mão ( homenagem ao saudoso Mário-Henrique Leiria), croquete ou pedaço de fruta, passeavam-se, de um lado para o outro, o Feeling Estranho, o (a) Quin, a Contessa, o Olhar do Planalto, o Pim Pim, o Ernesto E. Minguêi, o Isaac Simov, a Princesa, entre vários outros...
Felicidades Margarida. Os muitos e bons amigos que a vida se encarregou de ir descobrindo e que durante as fases menos boas nortearam as suas forças para um único sentido...só poderiam esperar de uma mulher de coragem, uma notícia positiva.
ResponderExcluirTambém eu, Margarida, tive muito recentemente uma amiga íntima que lutou e venceu a doença que a atacou e nos fez, a todos nós, sofrer em conjunto.
ResponderExcluirPor isso, compreendo bem o seu sofrimento e a sua alegria renovada.
Boa sorte para si e saiba que todos torcemos pela sua nova Vida!!!
Mrgarida, senti comoção e alegria.A homenagem do Galo revela algo que não tenho palavras para descrever e os sentimento lindos que a provocaram.
ResponderExcluirTenho uma Filha que atravessou a mesma tempestada, lutou e venceu.E constituiu e constitui um exemplo para tantas e tantas pessoas e que hoje desenvolve uma actividade dentro de uma organização de apoio a situações similares.
Margarida, obrigado pela sua coragem e parabens pelos bons amigos que tem !
tenho a sorte de saber da Margarida desde há alguns anos.
ResponderExcluira vida tem-nos levado para mais perto umas vezes, outras menos.
mas quando falamos é como se estivéssemos a retomar a conversa... vocês sabem: o Benfas (será este ano?), as férias, os filhos, a política, a vida.
é um prazer saber-te bem.
é uma alegria saber de ti.
é um privilégio fazer parte da tua vida.
continuemos...
Depois de um Inverno longo e cinzento, tornava-se agora fundamental festejar o Verão e a Vida com os que me acompanharam, me deram força, e de uma forma ou de outra estiveram sempre presentes. Estavam todos (ou quase todos...), proporcionando uma festa fantástica e inesquecível, com o que me diverti, com o que me emocionei...
ResponderExcluirO Galo faz uma belíssima reportagem e, sobretudo, transmite muito bem o espírito da festa e o que a antecedeu. João, um obrigada muito especial.
Meus queridos, a todos muito obrigada e, claro está, não podiam deixar de ser também os homenageados,,,como o Verão, como a Vida!
Para os amigos daqui do Galo, saibam que têm sido também uma presença importante ao longo destes meses. Obrigada e bem hajam!
Devia ter chegado antes da homenageada ou então é ela que já está com pica toda...
ResponderExcluirUm beijo de mais um companheiro de capoeira que lê sempre os seus comentários com uma especial atenção.
Também só a conheço virtualmente, embora agora também por foto, mas uno-me ao coro dos votos de felicidades.Boa sorte Margarida.
ResponderExcluirEntão a festa estava cheia de atraentes balzaqueanas e a Margarida não me convidou?
ResponderExcluirNão sei como e quando é que a vou perdoar, mas felicidades, na mesma.
Se euzinho tivesse estado lá a festa terminava com todo mundo tirando a roupa no areal e tomando banho em pelota.
ResponderExcluirPaz e amor minha irmã, saravá Margarida.
Querida Margarida...
ResponderExcluirA noite estava fria, mas isso não impediu que o calor invadisse os corpos, as almas e os corações daqueles que te querem muito bem!
Havia um brilhozinho especial nos olhos de todos, e o motivo eras tu...por termos a nossa Margarida de volta!
Inteira, feliz, e ainda mais bonita do que antes!
Obrigada pela festa!
Obrigada por estares bem!
Obrigada por existires!
:-)
ResponderExcluir... She's not a girl who misses much
She's well acquainted with the touch of the velvet hand
Like a lizard on a window pane
The man in the crowd with the multicoloured mirrors
On his hobnail boots
Lying with his eyes while his hands are busy
Working overtime
A soap impression of his wife which he ate
And donated to the National Trust...
taken from Happiness (is a warm gun)
John Lennon
Boas férias a todos !
Nós também gostamos de "festas" na praia...mas somos mais dunas da Praia Morena.
ResponderExcluirA festa foi muito simpática e divertimo-nos todos muito, principalmente por vermos a anfitriã feliz como uma criança.
ResponderExcluirDa localização à música, passando pela ceia e pelos convidados foi tudo perfeito.
Margarida,
ResponderExcluirEstive todo o dia aqui, à volta deste post, para o comentar.
Não consegui fazê-lo facilmente. Por nenhum motivo aparente, acho.
Não tenho, nem tive, ninguém perto de mim na mesma situação; não me é, portanto, uma situação delicada de lidar.
Então, comecei a dissecar a minha angústia.
Várias vezes me perguntei o que faria se tivesse recebido uma notícia como a sua.
A minha primeira impressão, ainda distante, é de que lutaria, com todas as forças e pelos objectivos mais nobres: os filhos, aqueles que nos amam, enfim, por nós mesmos...
Num exercício seguramente masoquista mas necessário, tentei imaginar a situação com o maior rigor possível. Até lhe adicionei a memória da sensação do sangue a cair-me nuca abaixo, como quando se tem um aflição ou se apanha um susto [especialmente os que são Pais sabem do que estou a falar...].
Juntei os horrores dos dias de hospital, as dores dos tratamentos, a pena que sentem de nós, a impotência dos nossos pais e a sensação de abandono que causaria às minhas filhas.
Esses penosos meses são tortuosos, Margarida.
Não consigo imaginar forças para ultrapassar isso.
Foi aqui que percebi: eu não seria capaz de lutar, como a Margarida fez. Eu desistiria na hora. Ponto.
Daí a minha angústia em comentar este post.
Santi-me como uma pecadora na fila da comunhão.
A sua grandeza, a grandeza dos que a rodeiam, é em muito superior ao melhor optimismo científico. São uma força espiritual em uníssono, poderosa e comovente.
Comovi-me com a sua história de vida. Dar-lhe os parabéns é, portanto, muito pouco para expressar a sua vitória.
A minha homenagem sincera à sua determinação.