sexta-feira, 26 de junho de 2009

Amelia Earhart - First Lady of Flight

Amelia Mary Earhart nasceu a 24 de Julho de 1897 em Atchison, no Estado norte americano do Kansas, e considerada desaparecida, quarenta anos depois, a 2 de Julho de 1937.
Considerada muito avançada para a sua época, foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, para além de autora e defensora dos direitos das mulheres.
Earhart foi a primeira mulher a ser condecorada com a The Distinguished Flying Cross”, devido ao facto de ter sido a primeira aviadora a cruzar sozinha o Oceano Atlântico.
A Rainha do Ar, como também era conhecida, com seu look andrógino, mas feminino, deixou também, no campo da imagem, uma marca para a História.
As suas jaquetas de couro, as célebres gravatas e foulards de seda, as calças estreitas de cintura alta e os práticos macacões serão peças chave na Moda do próximo inverno.
Jean Paul Gaultier redescobriu os seus trench coats oversize, os confortáveis blusões e os chapéus de piloto... e transformou-os em peças de luxo para sua coleção Fall Winter 09 da Hermés.










Diversos foram os livros que publicou
narrando as sua experiências de vôo,
assim como muitas são, igualmente,
as biografias escritas a seu respeito.












A vida, aventura e luta pelos direitos da Mulher desta aviadora alimentaram,
desde sempre, o imaginário norte-americano.
Com a sua figura esguia, e modos delicados, ela tornou-se um símbolo para todas as jovens mulheres americanas, que gostavam de copiá-la.
As histórias e lendas em torno de Amelia Earhart estão tão enraízadas na psique americana que, por vezes, há a sensação de que ela é uma ficção, maior do que todos os mitos daquele país.
Há pouco mais de 70 anos, Amelia desaparecia no Pacífico Sul e tornar-se-ia um dos maiores mistérios da História da Aviação.

















Há pouco tempo, foram divulgados os diários de um repórter da Associated Press que havia sido contratado para relatar a última viagem de Amélia.
Um texto das anotações dava conta que o Electra KHAQQ, uma versão do belo bimotor metalizado Lockheed L-10, adaptado para este fim, havia deixado Natal, no Rio Grande do Norte, em 7 de Junho de 1937 sob uma chuva fina, em direcção a Dakar no Senegal,
etapa seguinte da sua Volta ao Mundo.
Ao despedir-se do Brasil, ela declarou: “Está tudo bem”.
Mas nem tudo estava bem.
Ao sobrevoar as Ilhas Nukumanu, Amélia Earhart cessou os contactos.












Várias têm sido as homenagens do Cinema e da Televisão a esta figura que alimenta o Romantismo e desejo de Aventuras que existem em todos nós.
O Filme The Final Flight com Diane Keaton e Rutger Hauer, realizado por Bruce Dern, ou a nova produção com Hillary Swank, na protagonista, são disso exemplo.
Inúmeras séries de televisão abordaram, de modo mais ou menos fantasioso, o mito do seu desaparecimento, englobando, por vezes, fantasiosos extra terrestres.

Como ícon incontestado do sec.XX, pelo seu trabalho na História da Aviação e, igualmente, na Defesa dos Direitos das Mulheres, Amélia Earhart, merece bem o seu lugar entre as muitas Mulheres a que o "Galo" baixa a crista.
Dedicado à Moira de Trabalho

Um comentário:

  1. Obrigada, Galo, pela sua bonita homenagem a esta esquecida heroína.
    Há um par de anos procurei saber mais sobre ela e desde aí fiquei naturalmente rendida à sua figura.
    O Tag escolhido foi, claro, o mais apropriado.

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