Só muito mais tarde me apercebi que Charlie, a melhor revista de Banda Desenhada
que li alguma vez, era quase uma cópia da Linus, que era anterior e tinha exactamente
o mesmo grafismo, formato e linha editorial.
Mas isso não invalida em nada a qualidade dos colaboradores, da paginação e das capas,
que só por si valiam cada tostão que se pagava pela nada barata,
e difícil de encontrar, publicação.
Durante anos, fui coleccionando o Charlie Mensuel ( para evitar confusões com o Charlie Hebdo) mas depois, numa daquelas contracurvas da Vida, tê-los-ei deixado em parte incerta, nunca mais lhes tendo posto a vista em cima. Daí o título deste post...
O director da revista começou por ser Delfeil Deton, sendo substituido por Wolinski ( o autor da capa nº11, acima) que se manteria no lugar, durante onze anos, de 1970 a 1981.
" Charlie. Le seul journal de bandes dessinées lu par des gens capables de lire autre chose que des bandes dessinées" era o slogan usado e que dizia muito acerca do público alvo da publicação.
Os últimos tempos da sua existência são para esquecer, desapareceria em 1986, enveredando por um sensacionalismo barato, sem qualidade.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
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Pode ser que o Pai Natal seja generoso... vá, anime-se! Costumo "pavonear-me" pelos corredores da Fnac, se o encontrar por lá, dou-lhe o recado! Su
ResponderExcluirSu
ResponderExcluirObrigado pelo seu espírito Natalício, mas a encontrar alguma coisa, só na Feira da Ladra, ou nalgum alfarrabista, da zona do Chiado.
...mas fica a intenção!!!