Reconheçamos, quase todas as músicas ligeiras que surgem associadas a uma coreografia, mais ou menos complicada, mais ou menos coreagrafada, são sempre, um pouco (e estou a ser simpático) ridículas.Lembrem-se dos Patinhos, da Raspa, da dança do Zorba, do É o Bicho, é o Bicho, do La Bamba, da Macarena ou da Lambada, para verem que não ando longe da realidade.
Pois com o Twist, as coisas correram um pouco melhor....
Estavamos nos inícios da década de sessenta, as raparigas usavam rabos de cavalo, soquetes e saias rodadas, enquanto os rapazes tinham descoberto os Chicletes Adams, as popas à Elvis e as patilhas mais compridas.
As juke boxes faziam as suas primeiras aparições, assim como os hot dogs do PicNic, abria o Drugstore Sol a Sol, tetravô dos Colombos da vida, bebia-se cup nas festas, em casa de alguma colega, alguns felizardos já tinham gira-discos, os Reis do Twist, em Lisboa, eram a Nini e o Jorge Friães Coelho, dois irmãos meus amigos, que limpavam os concursos todos, e last but not least surgia em cena, Chubby Checker.
Come on, let's Twist again...
E lá nos punhamos nós em posição, pézinho para a frente, inclinação conveniente, braços arqueados e depois a girar para um lado e para o outro, olhando a parceira nos olhos e sem sentir nenhum ridículo...
... like you did last Summer !!!
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