"Este sábado fiz a minha primeira incursão pelo país Angola.
Surgiu a oportunidade de analisar o potencial de um projecto integrado de turismo com agro-pecuária.
O ingrediente chave do projecto é uma ilha com 400 hectares, com 5 kms. de comprimento, no rio Kuanza, a cerca de 150 kms. a montante da foz. Na margem direita os terrenos com cerca de 4.000 hectares têm aptidão para plantação de um palmar e sua exploração para o fabrico de óleo de palma.
Na companhia do dono dos terrenos, fiz cerca de 450 kms. Levantei-me às 04:30, chegámos ao Dondo por volta 08:00, alugámos um barco a motor e em cerca de 45 minutos, numa viagem fantástica rio acima, chegámos à ilha de Dalangombe, em frente à povoação de Massangano, onde existe, em ruínas, um forte português do século XVI. Massangamo era um local de residência dos governadores dessa época e serviu de quartel general quando da expulsão dos holandeses. Um pouco mais a norte existe Muxima, localidade de tradição religiosa e de peregrinação. Do lado esquerdo do rio é a reserva natural da Kissama, onde em tempos não muito longínquos, havia bastantes animais selvagens, e hoje há vontade de restabelecer algum equilíbrio desse ecossistema.
A ilha está em adiantado estado de degradação, na antiga fábrica de óleo de palma, armazéns e residências, mas mantém uma beleza bruta indestrutível.
O potencial para aí construir um resort é inquestionável. Há, no entanto, que atender às condicionantes da rendibilidade económica da coisa. A integração com o projecto agrícola, as componentes cultural e turística, a pesca desportiva, são factores que poderão racionalizar o projecto e torná-lo viável.
Haverá mais cenas deste capítulo, espero!"
Surgiu a oportunidade de analisar o potencial de um projecto integrado de turismo com agro-pecuária.
O ingrediente chave do projecto é uma ilha com 400 hectares, com 5 kms. de comprimento, no rio Kuanza, a cerca de 150 kms. a montante da foz. Na margem direita os terrenos com cerca de 4.000 hectares têm aptidão para plantação de um palmar e sua exploração para o fabrico de óleo de palma.
Na companhia do dono dos terrenos, fiz cerca de 450 kms. Levantei-me às 04:30, chegámos ao Dondo por volta 08:00, alugámos um barco a motor e em cerca de 45 minutos, numa viagem fantástica rio acima, chegámos à ilha de Dalangombe, em frente à povoação de Massangano, onde existe, em ruínas, um forte português do século XVI. Massangamo era um local de residência dos governadores dessa época e serviu de quartel general quando da expulsão dos holandeses. Um pouco mais a norte existe Muxima, localidade de tradição religiosa e de peregrinação. Do lado esquerdo do rio é a reserva natural da Kissama, onde em tempos não muito longínquos, havia bastantes animais selvagens, e hoje há vontade de restabelecer algum equilíbrio desse ecossistema.
A ilha está em adiantado estado de degradação, na antiga fábrica de óleo de palma, armazéns e residências, mas mantém uma beleza bruta indestrutível.
O potencial para aí construir um resort é inquestionável. Há, no entanto, que atender às condicionantes da rendibilidade económica da coisa. A integração com o projecto agrícola, as componentes cultural e turística, a pesca desportiva, são factores que poderão racionalizar o projecto e torná-lo viável.
Haverá mais cenas deste capítulo, espero!"
Enviado por Pirulito 142(Our Man in Angola)
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