domingo, 9 de novembro de 2008

E Serpieri criou a Druuna...

Druuna é uma jovem mulher, de formas roliças e generosas( bota generosas nisso), sem grandes padrões morais, ou se preferirem, amoral , que vive num mundo apocalíptico, onde monstros mutantes contagiados por uma doença degenerativa, transformaram o planeta numa enorme leprosaria.







Existem sete albúns desta heroína da Banda Desenhada Erótica, que se passeia quase sempre nua, com uma candura perversa, por entre histórias onde a corrupção, o sexo e a morte, campeiam.
São eles: Morbus Gravus, Druuna, Creatura, Carnivora, Mandragora, Aphrodisia
e La Planete Oubliee.

O autor, Paolo Eleuteri Serpieri, italiano de Veneza, começou a desenhar BD aos 12 anos, e de início, especializou-se em westerns sem grande aceitação.
O êxito só lhe iria sorrir com a criação de Druuna, em 1985, que logo se tornaria uma bomba sexual dos quadrinhos.






Para além dos albúns oficiais, são de não perder a edição de esboços de Serpieri, tão, ou mais, atraentes que as histórias tradicionais.
Obssession, Croquis, Druuna X e Druuna X2, são alguns dos títulos existentes.




A partir de uma determinada altura Serpieri introduziu-se, também, na saga através do personagem Doc, que é um pintor e escritor,
e o seu auto retrato fiel.












A construção anatómica de Druuna, com as suas curvas voluptuosas,
seios vertiginosos e boca carnuda, segundo os especialistas,
foi inspirada na actriz francesa Valerie Kaprisky,
e mais tarde ampliada e melhorada através de várias modelos brasileiras.

Conhecendo a fonte, não me custa nada , acreditar nisso...

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