Mamma Mia...são os Abba !!!

Está bem, está bem...estou mesmo a ouvir os nomes que os amigos do"Galo" me estão a chamar!
...Piroso, fatela, xunga, brega, foleiro, e outros sinónimos que agora não me ocorrem!
E tudo isso por colocar um post acerca dos Abba...
Para além do"Galo"não ser politicamente correto e prezar muito a sua Liberdade,
é nossa política editorial juntar a Maria Callas com o Quim Barreiros,
o Vilhena com o Paul Auster, ou A Conversa da Treta com A Cantora Careca.
E um grupo musical "sueco"que consegue vender mais de 360 milhões de discos no mundo inteiro e durante mais de 30 anos continuar na berra, tem lugar garantido neste recanto Pop, avesso a pretenciosismos, espartilhos ou legendas pré-estabelecidas.


Na primeira visita que fez a Portugal, depois do 25 de Abril, Chico Buarque foi entrevistado por João Paulo Guerra que insistia em dizer que Roberto Carlos era um burguês alienado e um cantor para sopeiras, ao que o grande compositor brasileiro respondeu "- Você está a ter uma atitude fascista. Para além de Roberto ter algumas das canções mais importantes da MPB, é um excelente colega e um óptimo profissional, e acho que todos devermos ter a liberdade de escolha...". Imaginem o melão do entrevistador...

O nome da banda é um acrónimo formado pelas primeiras letras dos nomes dos seus quatro elementos ( Bjorn e Benny, os homens, e Agnetha e Anni-Frid, as donzelas) que formavam dois casais, entretanto desfeitos. A partir de 1976, o primeiro B, passou a ser escrito de modo invertido, o que tornou uma das metades do logo como que o reflexo da outra.

Agnetha, a loura, era considerada,

nos seus tempos áureos,

o mais atraente bumbum da música Pop.

O seu casamento com Bjorn, em 1971,

foi Casamento do Ano, na Suécia

Vencedores do Festival Eurovisão da Canção, em 1974, com Waterloo (1º lugar na Inglaterra e 6º nos Estados Unidos) teriam sucessivos sucessos com SOS, Mamma Mia e Fernando, já no ano seguinte . A saga continuou com Money, Money, Money, Knowing Me, Knowing You ou Dancing Queen, um dos êxitos mais duradouros da banda. Este último título seria, aliás, o primeiro a atingir o topo das tabelas nos States.

A senda da expansão internacional e o reconhecimento por parte da crítica e de um número cada vez maior de ouvintes, prosseguiu com Take a Chance on Me, Thank You for the Music,

Voulez-Vous, Chiquitita

ou I have a Dream.

Reis durante dez anos, do Rock, do Pop, do Europop e do Disco, ou talvez de uma mistura disto tudo, os Abba reinaram nas Rádios e Discotecas, fazendo as mais díspares personalidades baterem o pé ao som do seu ritmo, ou cantarolarem as suas letras básicas, mas nem por isso menos viciantes,

Entretanto os problemas pessoais do grupo,

que culminariam

com o divórcio dos dois casais,

apressou o final do conjunto,

apesar dos sucessos

que teimavam em acontecer

como Gimme! Gimme! Gimme!,

Gracias por La Musica ou One of Us.

Em 1999, seguindo a onda de revivalismo,

foi lançado o musical Mamma Mia! em Londres,

e depois em Las Vegas, Tóquio, Hamburgo, Dublin, Nova Iorque, Toronto e Seul,

onde está em exibição permanente ,

tendo sido visto por mais de 35 milhões de espectadores

( e ultrapassado, inclusive todos os êxitos de Andrew Lloyd Webber,

como Cats ou Jesus Christ).

O último êxito, até à data, dos Abba

foi o Filme Mamma Mia

com a esplêndida Meryl Streep, na protagonista,

e o sempre sedutor Pierce Brosnan,

rodeados de um cast muito divertido.

Esqueça por umas horas o conceito de pífio ou foleiro e divirta-se com esta comédia leve, simples, alegre e borbulhante como é, afinal, a Música...dos Abba.

...Mamma Mia !!!