sábado, 1 de novembro de 2008

Woody Allen, o Grande Conquistador

Jim Carrey pode esforçar-se em histriónicas expressões gestuais, Ben Stiller mostrar toda a sua panóplia de caras mais ou menos imbecis, Eddie Murphy soltar as suas gargalhadas características, Jack Black, Richard Pryor ou Chris Rock ensaiarem as suas gracinhas mais divertidas que, eu no escuro da sala de cinema, não esboço o mínimo sorriso.
Porém quando Mr.Allan Stewart Konigsberg, com a sua expressão de cachorrinho abandonado, diz uma simples frase de cinco ou seis palavras, desmancho-me a rir, rebento os diques das gargalhadas, deixo-me invadir pela felicidade que o humor, o bom Humor, nos proporciona.
Talvez conheçam, melhor, o causador deste momentos de êxtase pelo seu pseudónimo - Woody Allen.





















Woody Allen, Realizador, Argumentista, Músico, Escritor e Actor, nasceu em Brooklyn, Nova Iorque, em 1935.
Profissional desde os 15 anos, quando já escrevia Programas para a Rádio e Crónicas para os Jornais, viria a conhecer o êxito com Annie Hall, Filme com o qual ganhou 4 Óscares.
Antes já tinha participado em Casino Royale, o primeiro filme em que aparece um 007 não oficial desempenhado por David Niven,What's new Pussycat ? ou Everything you always wanted to know about Sex.















Como é habitual em Portugal, os tradutores trataram, muitas vezes, os títulos originais de Allen com os pés.
Assim Everything you wanted..., originou O ABC do Amor, Take the Money and Run foi traduzido por Inimigo Público, enquanto Play it Again, Sam ( que reportava directamente, como convinha, para Casablanca) recebeu estranhamente O Grande Conquistador, que aproveitámos, justamente, como título para este post.

Paralelamente com a profusão de Filmes, Livros, Música e Argumentos que Woody Allen tem produzido, no decorrer da sua carreira, também a sua vida amorosa tem sido profícua e acidentada.
Com dois casamentos e dois divórcios, com Harlene Rosen e Louise Lasser, antes da Fama ter chegado, viveu depois com várias colegas, sendo as mais famosas Dianne Keaton e Mia Farrow, a que se seguiu, com laivos de escândalo, a filha adoptiva desta, Soon Yi, com quem viria a casar.

Em alguns dos seus últimos Filmes, Match Point e Scoop, descobriu Scarlett Jonhanssen, que depois de Dianne Keaton e Mia Farrow, se tornou a sua Musa ( o que, aliás, só abona a favor do seu bom gosto).



Entre a vastidão dos filmes que escreveu e realizou, contam-se Ana e as suas Irmãs, Manhattam, Crimes e Escapadelas,
A Rosa Púrpura do Cairo e Uma Comédia Sexual numa Noite de Verão, todos a merecerem lugar destacado nos Filmes da Minha Vida.






Embora não possa ter a certeza, penso que muitos dos argumentos e frases que Allen tem criado são feitos a pensar EM MIM !!!
As angústias, fragilidades, idiossincracias, complexos, temores, heranças milenárias, do Homem Moderno e Urbano, no geral, e do João Viegas, no particular, estão lá todas representadas, como se se tratasse de um catálogo, bem elaborado.

A Obra de Woody Allen, tem sofrido influências várias que ele próprio refere, como Felinni e Bergman, tendo este último estado bem presente em dois filmes, Stardust Memories e Interiors, que tinham carcterísticas pouco habituais, na filmografia do cineasta.
Muito bem aceite pela crítica e público europeus, Allen faz visitas frequentes ao Velho Continente, algumas das vezes para se apresentar, com a sua banda, como Músico apaixonado, que é.














































Os dois títulos mais recentes, que ainda não vi, são O Sonho de Cassandra e Vicky Christy Barcelona. A não perder...

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