sábado, 15 de novembro de 2008

Hino à Mulata

Os Brasileiros, que não costumam ser muito simpáticos quando falam dos Patrícios, que é como eles se nos referem, dizem que a única boa invenção dos Portugueses foi A Mulata.
Verdade ou mentira, não vem agora ao caso, mas na realidade o Brasil tem Mulatas de Exportação ou para Consumo Interno ( ...e nada de duplos sentidos!) que são autênticos tratados de miscigenação, com dengue, simpatia e sensualidade para ninguém botar defeito.
As chamadas Mulatas para 300 talheres ( a maneira bem carioca de dizerem que são um banquete) para além de serem um polo de atracção para o Turismo, têm sido musas inspiradoras de Cineastas, Pintores, Poetas, Romancistas e Cantores Tupininquins, que é um maneira carinhosa de dizer Brasileiros.
A primeira novela brasileira que passou em Portugal, Gabriela, fez parar o País, alterou os horários da Assembleia da República e consagrou Sónia Braga como a Mulata Ideal durante uns tempos.
Jorge Amado, o autor do Romance, base da adaptação televisiva, ele próprio um mulato de São Salvador, defensor acérrimo do cruzamento das raças, tem na sua vasta obra inúmeros outros exemplos de mulatas assanhadas capazes de queimaduras de 3º grau.
Caribé, um dos ilustradores preferidos do Mestre baiano, criou igualmente mulatas estilizadas, mas com tudo no lugar.

















Portinari e Di Cavalcantti ( que os brasucas chamam de Di ) dois nomes importantes da Pintura Brasileira, foram buscar às mulatas muita da inspiração para alguns dos seus quadros mais famosos.

Voltando à escrita, João Ubualdo Ribeiro, bem nosso conhecido, tendo vivido até alguns anos em Portugal, é outro adepto ferrenho do charme da mulata.
Até o Rio das Flores, do nosso MST, tem uma importante personagem feminina que faz parte deste team campeão e que conquista o protagonista do best seller.


Também Chico Buarque de Holanda não resistiu aos encantos da Mulata de Angola,
avó das
suas conterrâneas.






Cácá Diegues, Realizador brasileiro de sucesso,
dirigiu o Filme
Xica da Silva,
a história de uma negra/mulata(?) que se tornou amante do Imperador e uma das mais importantes peças
das intrigas palacianas.
Sargentelli, conhecido animador das noites
do Rio e de São Paulo,
tinha
As Mulatas que nâo vêm no Mapa.
Carnaval no Rio ou na Baía, sem mulatas, seria o mesmo que Natal sem presentes, para desembrulharmos(... pela segunda vez, nada de duplos sentido, por favor, até porque no Carnaval as mulatas já estão desembrulhadas!).

Um comentário:

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